A Hunger like no Other — Kresley Cole


A Hunger like no Other (Não publicado no Brasil)

2º livro da série Immortals After Dark

Personagens: Lachlain MacRieve & Emmaline “Emma” Troy

Um guerreiro mítico que não deixará nada impedi-lo de possuí-la...

Depois de aguentar anos de tortura da Horda de vampiros, Lachlain MacRieve, líder do clã Lykae, fica furioso ao descobrir que a companheira predestinada pela qual esperou milênios é uma vampira. Ou parte vampira. Essa Emmaline é uma pequena, etérea meia-Valquíria, meia-Vampira, que de alguma forma começa a acalmar a fúria que queima dentro dele.

Um vampiro capturado por sua mais selvagem fantasia...

A protegida Emmaline Troy finalmente se propõe a descobrir a verdade sobre seus falecidos pais — até que um poderoso Lykae a clama como companheira e a força a voltar para seu ancestral castelo escocês. Lá, seu medo dos Lykae — e seu notório desejo sombrio — decai enquanto ele começa uma lenta e perversa sedução para saciar os próprios desejos sombrios dela.

Um grande desejo...

Mas quando um antigo mal do passado dela ressurge, o desejo deles se aprofundará no amor que pode fazer um guerreiro orgulhoso a cair de joelhos e transformar uma beldade gentil na lutadora que ela nasceu para ser?

Depois de 150 anos aprisionado, Lachlain MacRieve, o Rei dos Lykae, sente o cheiro daquela que seria sua companheira, e isso resulta na angariação da força necessária para que ele escape do cativeiro e saia em busca dela pelas ruas de Paris. O que ele não poderia esperar é que sua prometida fosse meio-vampira. Para tornar pior algo que já devia ser ruim o suficiente, Emmaline se assustava com o próprio piscar de olhos.

Não que isso fosse motivo o bastante para impedi-la de percorrer Paris em busca de informações sobre os pais. Tendo sido criada por um grupo de Valquírias a quem chamava de “tias” e educada para temer ou desprezar os outros seres do lore, Emmaline não era exatamente uma guerreira, mesmo sendo filha da lendária Helena de Tróia. Ela estava calmamente lendo num parque quando um homem de aspecto selvagem a persegue e afirma que ela lhe pertencia.

Ela luta, mas acaba concordando em levá-lo até a Escócia, depois de obter a promessa de que ele não a machucaria e permitiria que ela fosse embora. Mas depois de 1200 anos procurando a parceira que lhe fora destinada, Lachlain não deixaria que ela fosse, certo? Mesmo que Emmaline fosse uma meia-Valquíria impossível de ser mantida presa, a menos que ela quisesse — e ela não queria. A princípio, seduzi-la parecia fácil, mas o que Lachlain pode fazer ao descobrir que, durante uma crise, era a segunda opção?

Minha opinião:

Para começar, deixe-me dizer que eu não sou o tipo de leitora que compra um livro exclusivamente pela capa — se fosse, com certeza não teria comprado e lido A Hunger like no Other. Serei sincera: essa é uma capinha muito mais digna de um filme de vampiro de 5ª categoria que de um romance.

Segundo, a série Immortals after Dark é muito boa. As personagens femininas são o foco — elas são boas de briga, consumistas, mercenárias, gostam de sexo e se sentem bem em sua sexualidade, e não têm problema nenhum com isso. Os personagens masculinos também são bons, mas o que leva a série adiante são as moças. Fato.

Lachlain é arrogante, teimoso e implacável — uma atitude esperada de um rei, mas não de um macho que passou os últimos 150 anos vivendo em celibato e acabou de encontrar a parceira, uma criatura covarde com medo até de um coelho; por outro lado, ele é leal, protetor, preocupado com a família e o povo que governa, e sempre busca um meio de cuidar de Emma, ainda que eu queira entrar no livro e explicar detalhadamente onde ele estava errando.

Emma é covarde, insegura, tola e irritante — nada a ver com as Valquírias. Apesar disso, ela desabrocha durante o livro e é interessante vê-la adquirir algum estômago, sem contar que ela não mente para si mesma e admite a própria covardia. Além disso, a mania constante dela em se diminuir e tirar conclusões precipitadas não ajuda na hora de angariar simpatia. Ela é como aquele colega inteligente, mas socialmente desajeitado que prefere permanecer em dúvida que fazer uma pergunta ao professor.

Eu gostei do livro, mas não tanto quanto de The Warlord Wants Forever. Talvez porque essa história de você-é-minha-e-se-quer-ficar-comigo-ou-não-realmente-não-é-importante-porque-o-destino-deu-você-para-mim só serviu para me irritar. Agindo dessa forma, Lachlain perdeu a oportunidade de conquistar um fator primordial em qualquer relacionamento: confiança. Ele se usou da força e de mentiras para mantê-la consigo, e Emma sempre reclamava disso.

Uma gama de personagens coadjuvantes — hello, Nïx! — faz de A Hunger Like no Other uma boa adição à série Immortals after Dark. Eu teria trocado uma coisa ou outra, mas as coisas com os autores são melhores quando vem no estilo “deixe os personagens guiar”.

Mesmo assim, um herói menos antipático e uma heroína menos fraca fariam de Hunger um dos melhores livros da série. Por enquanto, só nos resta esperar que o próximo seja melhor e que tenha pequenas coisas como respeito aos sentimentos e desejos da heroína, construção convincente de relacionamento, etc.

2 Comentários
  • oi boa noite como fasso para ler o livro

  • Dielhe, eu li em inglês, mas há alguns grupos de tradução que o disponibilizaram em português em formato de e-book.

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