Maiden and the Monster — Michelle M. Pillow


Maiden and the Monster (não publicado no Brasil)

Personagens: Eden & Vladamir de Kessen

Vladamir de Kessen, Duque de Lakeshire Castle, é temido como um demônio em Wessex. Os reis lhe garantiram um título de nobreza em troca de seu papel como prisioneiro político. Descontente, ele aguarda pacientemente em sua nova casa até que a guerra comece novamente. Mas o tédio logo se transforma em demoníaco prazer quando a filha de seu mais odiado inimigo é deixada para morrer em seus portões. Agora o monstro aguarda pacientemente planejando vingança.

Lady Eden de Hawks’ Nest não sabe o que pensar do homem que salvou sua vida, mas não pode tirá-lo da cabeça. Suas palavras são as de um tirano, confirmando sua cruel reputação, mas seu toque é o de um homem, causando paixão quando deveria haver apenas medo. Parece que o infame monstro não é tão monstruoso quanto parece.

Vladamir de Kessen era um prisioneiro de luxo cuja vida dependia da manutenção de um acordo de paz entre seu povo e os homens da terra em que vivia. Depois de um acidente que praticamente o desfigurou, ele se sente feliz em manter-se isolado de todos, divertindo-se quando é acusado de monstro e coisa pior. O marasmo de sua vida muda quando uma jovem é encontrada quase morta em frente aos seus portões. Melhor que o fato de ela ser linda, é o fato de ela ser a única filha de seu inimigo...

Eden sobreviveu a um ataque brutal por sorte. Entre aceitar a oferta de Vladamir ou se manter sob o jugo do pai, um homem autoritário e frio, ela não tem dúvidas de que Vladamir era a escolha mais segura... Desde que ela ignorasse o modo como ele a olhava ou como fazia o sangue dela ferver...

Minha opinião:

Aff, esse livro tem todos os elementos que eu gosto! Além de seguir um estilo tipo A Bela e a Fera — que eu amo! Fala sério, existe algo mais fofo que aquele monstrinho se derretendo pela Bela e aprendendo a amar? *-* —, também tem:

a) Um mocinho com cicatrizes, resultado de um incêndio;
b) Um mocinho com uma péssima reputação... Ele é um fofo, mas como ninguém espera que um viking alto, moreno, forte e com cara de mau seja legal, Vladamir mais do que aceita a reputação;
c) Um mocinho traumatizado, devido ao incêndio e a uma traição... Vem cá, Vladamir, deixa eu te dar um abraço!
d) Um mocinho caladão e isolado, tipo o Piers de Montmorency;
e) Um mocinho que se acha perdido, mas é capaz de atos simples, porém significantes, de bondade.

Basicamente, Vladamir quer que o mundo exploda, desde que Gwendolyn, sua filha, fique segura. Mas conforme ele interage com Eden, fica claro que ele tem um ponto fraco pelo rei Alfred, seu carcereiro, e Raulf, um jovem cavaleiro que deseja casar. Ulric e Haldana também conhecem Vladamir de antes do incêndio, e às vezes ajudam Eden a desvendar o mistério que é o senhor do castelo.

Eden, por ser bem jovem e protegida, é meio ignorante. Isso me deixou um pouco irritada, já que ela se coloca em algumas situações incríveis demais — como a consumação do casamento. Eu entendo que é difícil não ficar entusiasmada com um homem como Vladamir, mas já ter virado uma expert no Kama Sutra com a experiência de uma atriz pornô foi demais. O lado bom é que não é exageros comuns aos Ellora’s: ménage, sexo grupal, uns fetiches bem loucos... Vladamir é muito possessivo.

Gostei do modo como o conflito do livro foi conduzido; em vez de se tornar um ogro quando descobre que Eden é a filha de seu inimigo jurado, Vladamir até que age racionalmente. Quer dizer, ele a pede — e não força — que ela se case com ele; é importante para ele que ela queira se casar com ele e, como eu disse, Vladamir é bastante sensível em relação à possibilidade de Eden ter sido estuprada... E a solução dele para evitar que as pessoas saibam que ela poderia não ser virgem — algo que, para ela, é vergonhoso —, dá origem a uma das cenas mais hilárias do livro. E as tentativas de Eden de se envolver na administração do castelo são ótimas. Pobrezinho do Raulf!

Minha única reclamação é que o final do livro me deixou um pouco desapontada: eu esperava mais sangue... Vamos combinar que como o idiota do Luther arrumou uma senhora confusão que quase custou a vida do Vladamir, ele teve um final nada satisfatório! Deveria ter sofrido mais! *modo sanguinária on*

No final das contas, eu recomendo a leitura. A autora comete algumas liberdades históricas, mas fala sobre elas em uma nota. Eu só queria que Raulf ou Gwendolyn — certo, os dois — tivessem tido um livro. Eu adoraria ver Vladamir zoando o Raulf ou simplesmente virando um touro furioso quando algum homem se atrevesse a olhar para a filhinha dele.

Damien — Jacquelyn Frank


Damien (Damien) — Bianca 878

5º livro da série Nightwalkers

Personagens: Damien & Syreena

Desde o início dos tempos existem os Nightwalkers — seres noturnos que vivem nas sombras. Um dos mais poderosos deles é Damien, o príncipe dos vampiros. Mas uma mulher o tentará com um desejo mais forte de tudo que ele conhece e, juntos, eles enfrentarão um inimigo atemorizante e implacável...

Como príncipe dos vampiros, Damien já experimentou todos os prazeres possíveis. Cansado de aventuras, ele agora concentra suas energias em proteger seus semelhantes. A guerra entre humanos e Nightwalkers avança, e quando o inimigo rapta Syreena, a princesa licantropo, Damien audaciosamente vai atrás e consegue resgatá-la... Mas não está preparado para o desejo que aquela mulher lhe desperta!

Dotada de raras capacidades, Syreena cresceu confinada, proibida de fazer contato com outras pessoas, porém a atração que Damien sente por ela é imediata e impossível de resistir.
No entanto, o desejo por Syrenna pode ter repercussões desastrosas para um homem como Damien, e deixar seus inimigos ainda mais perigosos que antes...

O primeiro encontro de Damien e Syreena foi tenso. O segundo, poderia ter consequências desastrosas: de um lado, ele podia falhar em salvá-la das garras de Ruth; de outro, a salvação dela significava o rompimento de um antigo tabu.

Apesar de haver retornado para junto da irmã havia poucos anos, a afeição da rainha licantropo por Syreena era bem conhecida. Quando Ruth a sequestra e tortura para provocar Siena, Syreena encontra em Damien um aliado. Mas para um vampiro ser mais do que isso para uma licantropo poderia significar um meio de dar a vitória de bandeja a Ruth...

Minha opinião:

Quando Damien deu as caras em Gideon, eu quis... Conhecê-lo melhor. Quer dizer, o homem é alto, moreno, de olhos azuis, cabelos longos... *suspira* Tudo nele gritava “mocinho, mocinho, mocinho!”

O mesmo aconteceu com Syreena. A irmã torturada, que foi abandonada pelo pai em um mosteiro, a licantropo com duas formas — um golfinho e um falcão —, se tornou uma forte candidata a protagonista, e a breve cena entre ela e Damien em Elijah confirmou isso. Infelizmente para ela, pouco foi falado sobre sua doença; ela não foi provocada pelo sol — a única fraqueza comum a todos os Nightwalkers — ou por prata — a fraqueza especial dos licantropos —, mas por alguma outra coisa. Sua multiplicidade de formas também não tem nenhum impacto na história, a não ser pelo fato de ela não combinar: de um lado, cabelo negro e olho cinzento; do outro, cabelo cinzento e olho negro.

Não é para dizer que a doença dela não tenha deixado sequelas emocionais, já que ela é, até agora, a mocinha mais insegura da série. E apesar de ser uma guerreira formidável, ela ainda é insegura... E machuca o Damien: clássico caso de “eu gosto de você, mas tenho medo de sofrer porque você pode ter qualquer mulher, e eu morro de medo de você escolher uma mulher mais gostosa do que eu”. Não é nenhuma surpresa que Jasmine não goste dela. No lugar do Damien, eu teria mandado a criatura ir catar coquinho e parar de encher meu saco.

Ruth retorna mais pirada do que antes, e acha um novo comparsa. Em termos de desenvolvimento da história, que até o momento da publicação de Damien, contaria com cinco livros — Noah sendo o último —, não há muita coisa. Apesar de Nicodemus se mostrar importante... No sexto livro, o que era para ser fundamental não é, e só vai ser utilizado em Adam.

Claro que a edição brasileira também tem um pouquinho de culpa, já que os livros foram lançados picotados.

Por outro lado, mesmo com a série se preparando para chegar ao fim — como eu disse, Noah seria o último, e apenas após o lançamento dele que a autora decidiu escrever o sexto —, novos personagens são introduzidos: Malaya e Tristan, os embaixadores Shadowdweller. É claro que isso é para apresentar os leitores ao spin off deles, mas tendo isso em vista, acredito que esperar tanto para introduzir personagens importantes tenha sido um desserviço.

After the Night — Linda Howard


After the Night (não publicado no Brasil)

Personagens: Faith Devlin Hardy & Grayson “Gray” Rouillard


Faith Devlin: uma criança pobre e rejeitada de Prescott, Louisiana, ela sempre adorara o garoto de ouro da cidade de longe. Mas ele a chamou de lixo branco naquela abafada noite sulista quando seu rico e respeitado pai desapareceu, junto com a bela mãe dela. Agora Faith queria odiar Gray Rouillard... Não sentir uma poderosa onda de desejo. Mas ela não podia extinguir a paixão mais do que podia esconder a verdade sobre o passado que esperara tanto para decifrar.

Gray Rouillard: mesmo quando ele aprontava, ele o fazia com estilo. Rebelde, charmoso, e apoiado pelo dinheiro dos Rouillard, Gray controlava a cidade de Prescott — e Devlin era um nome que nunca queria ouvir de novo. Mas quando ele olhava para Faith Devlin, tudo o que via era um redemoinho de lençóis enrolados e a pele sedosa dela debaixo dele. Se importar com ela era impossível, impensável... Porque Gray Rouillard planejava usar todo o seu poder para arruiná-la.


Faith era a Cinderela residente de Prescott, uma cidade pequena próxima de Nova Orleans, controlada pelos Rouillard. O herdeiro, Gray, era seu amor platônico, apesar da diferença de idade entre eles. Mesmo sabendo do caso entre seus pais, Gray sempre tratou Faith bem... Até o pai dele deixar a cidade com a mãe dela, destruindo a família Rouillard.

Doze anos depois, Gray parou de procurar notícias sobre o pai. Havia uma regra implícita entre os moradores de que nenhum Devlin era bem-vindo, especialmente Faith, a filha que era idêntica à Renee. Mas Faith não deixaria que ninguém, nem Gray, nem o culpado pelo desaparecimento de Guy Rouillard, a impedisse de descobrir o que aconteceu e limpar o nome da mãe.


Minha opinião:


Aff, que livro bom! (só pra tirar isso do caminho)

Antes de ler, fiquei preocupada com alguns comentários que vi no Goodreads, acusando o Gray de ter sido deliberadamente cruel com Faith; ainda não sei se a revolta é por ele ter agido daquele jeito ou por ter agido daquele jeito com uma adolescente apaixonada por ele, porém o comportamento dele é atenuado pelo fato de o pai ter desaparecido com a mãe dela e... A irmã dele não ter lidado muito bem com a situação — para dizer o mínimo.

Apesar de não gostar dos Devlin — a autora deixa claro que eles são os problemáticos da cidade; o pai é um beberrão, os filhos são uns delinquentes, e a mãe e irmã de Faith são as bicicletas da cidade —, Gray tinha um pouco de admiração por Faith: ele sabia que ela era diferente, principalmente quando a via cuidando de Scottie, o irmãozinho com problemas mentais que podia ou não ser filho de Guy. Aliás, coitadinho do Scottie!

Isso não significa que Gray queira Faith por perto; demorou muito para a mãe, Noelle, e a irmã, Monica, chegarem perto de lidar com a dor de saber que Guy abandonaria a família por uma vagabunda como Renee. E o comportamento de Renee é muito mais revoltante não por sua promiscuidade, mas pelo desinteresse dela nos filhos — em todos os cinco.

Enquanto Gray é tudão — um clássico mocinho da Lindona, ele é durão com os outros, mas se derrete com Faith e não cansa de dizer o quanto ela o deixava orgulhoso —, Faith é ainda melhor. Não é comum falar isso de uma mocinha, mas ela é forte, determinada e vulnerável na medida certa. Ela foi expulsa da cidade — cortesia de Gray —, e construiu uma vida para si, que incluía até um marido. Por mais que ela gostasse de Gray, Faith se recusou a ficar chorando as pitangas, vendo a vida passar e perdendo as chances de ser feliz. Ela enviuvou, trabalhou, expandiu os negócios e, por uma coincidência, decidiu descobrir exatamente o que aconteceu com Guy, pois da mãe ela sabia. Depois, quando o caso se torna uma questão de descobrir quem foi o culpado pelo sumiço do detetive que contratou (o Sr. Pleasant é um fofo!), Faith consegue convencer Gray de que a situação era realmente séria. Mas sabe de uma coisa? Com ou sem Gray, ela descobriria a verdade, de um jeito ou de outro.

Terminar um livro sabendo que os protagonistas conseguem superar as dificuldades e lidar com a vulnerabilidade sem ficarem amargos é ótimo. Melhor ainda é saber que nem Faith nem Gray caíram na tentação comum de buscar vingança ou se render aos ímpetos de destruir um ao outro — ele até tenta fazer a vida dela mais difícil e ela duvida das boas intenções dele, mas... No final das contas, eles percebem que era mais satisfatório virarem a página Renee-Guy e construírem sua própria história.

Coração Desafiado — Diana Palmer



Coração Desafiado (Christmas Cowboy) — Desejo 64

Personagens: Dorothy “Dorie” Wayne & Corrigan Hart

1º livro da série Irmãos Hart

Parte da série Homens do Texas

Aos 18 anos, a bela Dorie Wayne teve um breve namoro com o intempestivo Corrigan Hart, um dos cinco indomados irmãos Hart. Corrigan não era do tipo que se casa, mas seu desejo por Dorie se tornava cada vez mais incontrolável. Inocente, porém apaixonada pelo sexy cowboy, Dorie decidiu não se entregar a ele em um momento de paixão, e partiu para Nova York, onde começou sua carreira como modelo. Oito anos mais tarde, Dorie retoma para Jacobsville, mais madura e segura de si, e reencontra Corrigan. Agora, eles terão de reavaliar o passado para poderem planejar um futuro.

Dorie conheceu e se apaixonou por Corrigan, um dos arredios irmãos Hart, durante uma festa em Jacobsville. Quando ele reage mal ao descobrir que ela ainda era virgem, Dorie se sente forçada a fugir da cidade para nunca mais voltar. Oito anos depois, ela retorna após a morte do pai e é convencida por uma velha amiga a ficar.

Arrependido por ter julgado Dorie mal e se expressado de uma forma que podia ser considerada um surto psiquiátrico, Corrigan decide reconquistá-la, mimá-la, paparicá-la e cuidar da segurança dela. Talvez, se ele a tratasse como amigo e passasse mais tempo com ela, Dorie o perdoasse e quisesse de volta. Era um plano arriscado, mas que talvez desse certo...

Minha opinião:

Eu estava procurando um livro sobre o Natal e não achei. Bem, geralmente eu evito ler qualquer coisa relacionada a datas festivas, porque não gosto muito. Lembrei de três: A Dark-Hunter Christmas, Beat of Temptation e Coração Desafiado. Os dois primeiros já foram resenhados aqui, o que deixava uma releitura de Coração Desafiado... Que eu não consegui terminar antes do Natal.

Corrigan é o Hart mais legal, ou seja, o menos idiota; como é de praxe com mocinhos da Diana Palmer, ele tem uma opinião menos que lisonjeira sobre as mulheres após ter sido menosprezado e abandonado pela mãe traiçoeira e gananciosa. E lógico que ele assume que Dorie era só mais outra vigarista. E claro que ele passa os oito anos seguintes se arrependendo amargamente de tê-la julgado tão mal. Por isso é fácil gostar dele: o erro foi cometido há muitos, muitos anos, antes de o livro começar — e mais importante, ele não insiste em cometer o mesmo erro.

Já Dorie... Não a coloco na lista de mocinhas idiotas, mas ela também não tem uma inteligência acima da média. Ela é a clássica heroína de Diana Palmer — bondosa, trabalhadora, gentil, simpática... O tipo de mulher que muito homem acha que “é pra casar”, só que sem a burrice característica. Até ela se deixar enganar pela cara de fome (literalmente) dos irmãos de Corrigan, mesmo quando eles são rudes. Aí eu tenho certeza de que ela se arrependeu de ser uma boa pessoa... Especialmente quando eles decidem fazer alguma coisa para impedi-la de partir:

(...) — Não. Não foi Corrigan. Foram eles! Eles e seus malditos biscoitos! Essa acusação é uma armação! — exclamou. — Eles me acusaram falsamente para conseguirem me levar de volta à cozinha do rancho!
O homem não pôde conter o riso ao ouvir a frase. A mania de biscoitos dos irmãos Hart era conhecida por todo lado.

Ao contrário dos outros 97252475369651 livros da série, Coração Desafiado não tem nenhum grande mistério: ninguém importante foi assassinado nem um traficante perigoso está à solta. Então a equação (mocinho – idiotice) + (mocinha – idiotice) – mistério = livro paradão. Sério, o plano dos irmãos de Corrigan para manter Dorie na vida deles é o acontecimento mais excitante do livro; o plano e o planejamento do casamento: é capaz de uma pessoa dar um cochilo de meia hora e já acordar com a igreja alugada, o coral treinado, o vestido de noiva importado de algum ateliê de alta-costura e exclusivo, o bufê decidido, os votos escritos, o noivo arrumado, a despedida de solteiro planejada e o chá de bebê organizado. Esse é o grau de precisão do planejamento dos Hart — nesse caso, dizer “sim” ou “não” não importa. Quando os Hart colocam uma coisa na cabeça, eles não precisam de aquiescência.

Como introdução aos irmãos, o livro é bom: Callaghan, Leo e Ray já mostram do que são capazes e como são rudes. Simon não aparece, mas é mencionado — e o relacionamento dele com Tira/Christina/Tina é fonte de um pequeno erro de continuidade: ele era amigo do marido dela e a culpava pela morte do homem, mas o livro diz que Simon o odiava. Tudo bem, né?

No final, o livro vale para quem não gosta de deixar uma série incompleta. Não há nada de especial nele, além de três irmãos lunáticos, capazes de tudo para manter a cozinha da fazenda funcionando a todo vapor.

Boas Festas!

Ho ho ho, o bom velhinho chegou! Boas festas galera!  #tags #christmas #natal #papainoepichador #pixomermo #velhosafado #cazesawaya