A Montanha dos Mackenzie — Linda Howard


A Montanha dos Mackenzie (Mackenzie’s Mountain) — Linda Howard — Rainhas do Romance nº2

1º livro da série Mackenzie

Personagens: Wolf Mackenzie & Mary Elizabeth Potter

Ruth, uma cidade pequena do Wyoming, está prestes a aprender algumas lições com a nova professora local. Para começar, Mary Elizabeth Porter está decidida a convencer o jovem Joe Mackenzie a voltar para a escola. Mas Joe e seu pai, Wolf Mackenzie, sofrem o preconceito dos habitantes de Ruth por serem metade índios e metade brancos.

Além de todos os obstáculos morais, Mary enfrenta também a natureza inóspita da montanha dos Mackenzie e, em meio a uma forte nevasca, segue para a fazenda deles. No meio do caminho, encontra Wolf. Agora, Mary sabe que também terá de amaciar o coração amargurado de Wolf e ensiná-lo a maior de todas as lições da vida: a capacidade de amar e de se deixar ser amado.

Depois de perder a única família que tinha, Mary Elizabeth Potter aceita o convite de uma escola localizada numa pequena cidade distante e se muda para lá para assumir o posto de professora. Logo de cara, as notas — e a ausência — de um aluno brilhante a intrigam, então Mary decide convencer o garoto a voltar a estudar.

Vestida impropriamente para uma nevasca, Mary acaba sendo resgatada por um grandalhão mal-humorado de cabelos negros que não fazia questão de esconder que Mary era uma visitante indesejada. No entanto, ao saber que seu salvador era ninguém menos que o pai de Joe, Mary conta a ele seus planos de ajudar Joe a recuperar o tempo perdido. No começo, Joe se mostra relutante, mas Mary percebe que podia usar o amor de Joe por aviões a seu favor. Ela o convence a voltar a estudar e consegue o apoio de um senador para que Joe seja enviado a Academia da Força Aérea.

Porém, nem todos estavam felizes. Quando Wolf é injustamente preso por estupro, Mary decide que não podia deixar aquilo acontecer e o defende. E então, o inimigo de Wolf se volta contra ela...

Minha opinião:

Desde sempre ouvi as pessoas falando maravilhas da Linda Howard. Mais ainda dos Mackenzie. Por isso, quando tive a chance, agarrei o papai Mackenzie com força. E não me arrependi.

A Montanha dos Mackenzie tem um tom muito sombrio no começo, já que tanto Wolf quanto Joe são vítimas de preconceito, não apenas por serem índios, mas também porque anos antes Wolf foi preso acusado de estupro. Então, para evitar os outros, Joe e Wolf praticam uma espécie de auto-bullying, que consiste basicamente em dizer coisas do tipo, “Olá, sou índio e meu nome é selvagem”.

Apesar de isso ter me irritado muito, é impossível não gostar do Wolf. Ele é o tipo caladão, quieto, alto, moreno e perigoso que prefere sua própria companhia, mas que enfrentaria o demônio para defender o filho e a professora solteirona que não tinha nenhum senso de perigo. Por ser “diferente”, Wolf foi vítima de discriminações e do ódio das pessoas, e faz o que pode para evitar que Mary seja sujeita a mesma coisa, principalmente por causa dele.

Mary é o tipo de pessoa insistente, que teima em ver o bem nos outros e ajudá-los, mesmo quando eles não querem ajuda. Ela também não tem medo de apontar — muito gentilmente — o quanto as pessoas estavam sendo idiotas a respeito do tratamento que davam aos Mackenzie e o quanto elas deviam se orgulhar em ter um jovem como Joe representando a cidade na Academia da Força Aérea. Além disso, Mary não fica esperando alguém salvá-la, mesmo porque ela sabe exatamente os problemas que poderia ter quando se colocou ao lado dos Mackenzie.

Joe é maravilhoso. Qual é o endereço dele, mesmo? Achei superinteressante o quanto Joe é esforçado e responsável. Enquanto outros adolescentes teriam se revoltado e causado problemas, ele preferiu fazer diferente e seguir o exemplo do pai. Espero sinceramente que ele mantenha o ritmo no próprio livro.

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4 Comentários
  • Cunhada linda!

    Essa família é inesquecível. O Joe continua simmmmm nesse ritmo... alias... o ritmo só tende a melhorar... e a Mary... continua a mesma em todos os livros.

    Amoooooooo essa série e tenho ela na minha coleção de intocáveis.

    bjos
    Mara

  • Cunhada, dessa série ainda tenho que ler o Joe e a Máris. Mas amei o Zane e quis muito dar uns murros no sacana do Chance. Mas meu preferido é e sempre será o papai Mackenzie. Ninguém é como ele. kkkkkkkk

    Bjos

  • Eu adoro esse livro, tenho uma história bem curiosa com ele, resumindo, já tinha ouvido (lido) muitos e muitos elogios sobre ele e sobre a série toda e fiquei super curiosa, só que como ele é uma espécie de raridade de achar, não tinha nem onde procurar, até que um dia, numa visita a um sebo, estava eu cavucando por lá atrás de algum livro que me chamasse atenção quando me deparo com ele lááááá embaixo da pilha, super escondidinho, mesmo ele estando com algumas folhas soltas (só descoladas mesmo, todas estavam lá - graças a Deus), nem pisquei e comprei na hora.
    Nunca me arrependi, o livro é o máximo, tenho tbm O prazer de Mackenzie, agora me falta ter os outros, quero todos! rs

    Adoreia resenha Lidy!

    Bjs

  • Rafa, aconteceu isso mesmo comigo - mas em vez de achar o Wolf, achei foi o Zane. kkkkkkkk E junto com ele, outros nove dificílimos de achar - tem Penny Jordan, Nicola Cornick, Diana Palmer, Lori Foster, Linda Lael Miller... Me esbaldei naquele sebo!

    Beijos

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