The Defiant One — Danelle Harmon


The Defiant One (Não publicado no Brasil)

3º livro da série de Montforte

Personagens: Andrew Mark de Montforte & Celsiana “Celsie” Blake

Abençoado — ou talvez amaldiçoado — com um temperamento ardente, força de vontade, e um flagrante desrespeito pelos desejos de seu irmão, o único desejo de Andrew era ser deixado sozinho.
Mas depois de ser flagrado numa posição comprometedora com a tentadora lady Celsiana Blake, o brilhante e taciturno cientista/inventor é obrigado a casar nesta rápida e jocosa história em que um grupo de adorados animais de estimação, os acolhedores e excêntricos irmãos de Montforte, e a influência maquiavélica do poderoso duque de Blackheath novamente tem um papel...

Depois de sofrer um acidente no final do livro anterior, lorde Andrew de Montforte inventa acidentalmente um afrodisíaco; seu irmão mais velho, o duque de Blackheath, não aceita que Andrew esteja fraco ou louco, por isso o força a ver todos os médicos e especialistas que possam explicar as visões de Andrew, mesmo que o prognóstico não seja muito animador.

Por isso, Andrew não consegue fingir o quanto estava zangado por ser forçado a comparecer a uma festa organizada por lady Celsiana Blake, uma entusiasta dos direitos dos animais. Pior ainda, Andrew a salva de uma situação constrangedora, e Celsie acaba vítima das maledicências do duque de Blackheath, que tinha novamente interesse próprio por trás de suas ações.

Com um empurrãozinho do duque, Celsie passa por uma série de situações constrangedoras envolvendo Andrew. Disposto a provar que não fazia testes em animais, Andrew conta a Celsie que nunca testou nada neles, nem o afrodisíaco. Celsie duvida que a mistura fosse funcionar, e para provar que estava falando sério, o ingere. E ele acaba fazendo efeito nela.

E então, quando os dois são flagrados por Lucien e pelo irmão de Celsie, a única alternativa viável é casamento. Ou um duelo? Bem, o duque queria ver o irmão casado, aceitassem os noivos ou não!

Minha opinião:

The Defiant One é um prato cheio para quem gosta de mocinhos teimosos. Andrew não é cabeça-dura apenas por ser, mas porque, desde o acidente, as visões o fizeram pensar que ele é nada mais que um louco e tem um lugar reservado no hospício. Felizmente para ele, nem Lucien nem Celsie concordam.

Celsie é a clássica pobre-menina-rica. Sem atrativos além da fortuna que herdou, sustenta um irmão hedonista e irresponsável e pratica caridade voltada para os animais. E é justamente numa festa dessas que chama a atenção do duque de Blackheath, que decide que ela era perfeita para se tornar a próxima noiva de Montforte. Felizmente para Lucien, nem Celsie nem Andrew concordam, e isso significa que ele deve usar seu cérebro maquiavélico para colocar os dois pombinhos juntos.

Falando nele, o grau de gostosura do Lucien atingiu níveis épicos — e nem chegou ao topo. Novamente, o bom duque faz o papel de cupido — um bem arbitrário, mas que se mostra o único normal em meio a um bando de loucos. Além disso, ele também nos permite vislumbrar as razões por trás de seu comportamento, mas os pontos altos são o senso de humor sarcástico

—... Por favor, me leve para casa, Gerald. Acho que estou começando a ficar com enxaqueca.
O duque bebericou o conhaque.
— Realmente, minha querida, esta é uma desculpa que devia ter usado uma hora atrás. — Ele se virou para o irmão, os olhos brilhando. — Me perdoe. Talvez você devesse tê-la usado, Andrew.
(...)
— Mas e a honra comprometida do meu irmão? — Lucien perguntou, erguendo uma sobrancelha inocente. — Seria muito embaraçoso se descobrissem que ele foi atacado por uma mulher e não aproveitou.
(...)
— Ah, sim. Lembro-me que os dois últimos camaradas com quem tentou se casar faleceram em circunstâncias um tanto extraordinárias; o primeiro, se me lembro bem, engasgou-se com uma ervilha. Hum. Talvez casamento não caia bem com seus noivos em perspectiva, minha querida.
— Apenas um deles morreu — Celsie disse friamente. — Mas mesmo assim, não queremos seu pobre irmão sucumbindo à má-sorte.
— Besteira — Lucien disse, sorrindo. — Ele é um de Montforte. É preciso mais que uma ervilha para dar um fim nele. — Olhou para Andrew. — Certamente você não está com medo que uma ervilha dê um fim em você, está, Andrew?

E o embate breve com Eva, a prima de Celsie:

— Ah, sim. Aquelas colônias infernais.
O sorriso de Eva não ficou menos que venenoso.
— Colônias? Suponho que não devia ficar surpresa que levou mais de ano para as notícias do mundo lá fora alcançarem vocês aristocratas aqui no campo. — Ela retirou a mão intencionalmente. — Sinto muito informar, senhor, mas aquelas colônias infernais a que se refere não são mais possessões da Inglaterra, mas uma emergente jovem nação por direito próprio.
O duque a olhou, seu sorriso ficando frio, seus olhos a cor dura, perigosa do gelo negro.
Eva, ainda sorrindo, caiu numa profunda e zombeteira reverência.
— Agora, se me dá licença, Sua Graça? Realmente preciso oferecer minhas felicitações aos noivos.

Felizmente o próximo livro é o do Lucien. Depois do modo como terminou neste, seria impossível não ficar curiosa para saber mais sobre ele. Sem contar que o bom duque também precisa provar do próprio veneno.

4 Comentários
  • Cunhada!

    Suas resenhas sempre me deixam muiiiiiiiito curiosa. E esse Lucien merece provar do próprio veneno com ctz.

    Gostei da Celsie e o Andrew deve ser bem digamos inteligente... afinal afrodisiaco por acaso... ser inventado...rs

    bjos
    Mara

    Curiosérrima com a resenha do Lucien!!!!

  • Cunhada, acho que é um crime esses livros não terem sido lançados aqui... Mandei um email pra Harlequin, mas a Virginia disse que só publicam da Harlequin americana, e a editora Essência ainda não respondeu meu email. Argh!

    Celsie é ótima e o Andrew é mesmo, bem inteligente - ele tentou construir uma máquina voadora - e conseguiu... kkkkkkkkkkk

    Bjos

    PS: acho que vou postar a resenha do Lucien amanhã. ACHO. ^^

  • Uia mais um irmão TDB! Só que dessa vez ele parece ser meio tan-tan das ideias (mas quem disse que os outros tbm não são?) kkkkkkk.

    Nossa agora fiquei MUITO curiosa com o livro do Lucien!

    Bjs

  • Rafa, o Andrew até acha que ele receberia o título de cientista louco. Bem, ele não ficando a cara do Einstein, o que vier é lucro! kkkkkkkkkkkkkk

    Bjos

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