Wicked at Heart — Danelle Harmon


Wicked at Heart (não publicado no Brasil)

Personagens: Damon Andrew Phillip deWolfe & Gwyneth Evans Simms
Inglaterra, 1813

Damon deWolfe, o sexto marquês de Morninghall, é sombrio, diabólico, e muito, muito perigoso. Torturado pelo seu passado e movido por seu desejo de vingança, o antigo herói naval caiu em desgraça após enfurecer seus superiores. Agora, fervendo de raiva por seu papel como comandante de um modesto navio-prisão, ele trancou as brutais lembranças de sua infância e não permite ninguém em seu mundo.

Quando a bela e independente reformista social lady Gwyneth Evans Simms se atreve a colidir com ele frente aos prisioneiros maltratados, ela sem saber se joga na briga mais perigosa de sua vida. E Damon embarca numa jornada de cura e descoberta quando a adorável viúva busca exorcizar os demônios assombrando sua alma através de lições de amor.
Lorde Damon deWolfe, o jovem marquês de Morninghall, é flagrado tendo relações sexuais com a sobrinha do professor mais antigo de Oxford e é expulso da universidade. A fim de evitar voltar para casa, para os braços da mãe alcoolista e da pá virada, ele decide se juntar a Marinha, depois de ver um homem que tratavam como herói, com a esperança de que um dia também fosse tratado como tal.

Entretanto, dez anos e um duelo fatal para o filho de superior depois, Damon é colocado no comando de um navio prisão. Ele não dá a mínima para os prisioneiros e apenas quer ser deixado sozinho. Para tornar suas dores de cabeça piores — ele jurava que ia morrer —, uma mulher irritante com síndrome de Madre Teresa chega, exigindo que ele a deixe ter acesso ao navio, para que ela pudesse processá-lo e à Marinha inglesa.

Lady Gwyneth Evans Simms precisa se fortalecer contra o homem de olhos demoníacos que provoca nela sensações e sentimentos que ela não conhece. Não há lugar para romance na vida dela — mesmo ainda com um homem rude como Damon —, mas entre as visitas para começar uma campanha que promovesse a humanização dos navios-prisão, ela descobre que Damon, apesar de todas as tentativas de provar o contrário, é um bom homem.

Mas não demora muito para que eles descubram os segredos sujos que rondam a manutenção do navio e isso, junto com as fugas que Damon deveria evitar, poderiam destruir sua recém-achada chance de felicidade.

Minha opinião:

Adoro ler sobre dois cabeças-duras ficando juntos. Especialmente quando os dois tem que superar os próprios preconceitos em relação ao outro e admitir que estavam errados (The Wicked One, alguém? :)). Misture a isso um herói torturado que não se conforma com o fato de que a heroína não vá ceder a suas exigências e você me deixa presa desde a primeira página.

Damon é obcecado em afastar as pessoas — ele cresceu com abuso e teve que criar uma concha para sobreviver às misérias que a vida jogou sobre ele. Claro, algumas vezes eles provoca, encara e intimida, a ponto de eu fazer me perguntar se ele poderia se redimir. Mas, como foi, ele é de tirar o fôlego: exatamente como gosto dos meus heróis. Sua descrição no todo me fez lembrar do Acheron da série Dark-Hunters de Sherrilyn Kenyon — ambos sofreram com surras e as constantes humilhações por causa da estranheza da cor de seus olhos mas, em vez de esperar ser atacado, Damon age.

Gwyneth é uma galesa que também teve uma vida ruim antes de casar com um conde idoso; ela trabalhou duro para se assegurar do bem-estar das irmãs mais novas, e agora que nenhuma delas precisa dela, ela se esforça para melhorar a vida dos habitantes dos navios-prisão. Isso não é bem recebido pelo oficial responsável pelo navio que atraiu sua atenção, mas Gwyneth não vai deixar Damon deWolfe intimidá-la — ela estava lá para fazer um trabalho, e o faria, com ou sem a ajuda dele.

Há poucas heroínas cuja maior preocupação na vida continua a mesma depois de conhecer os heróis, e Gwyneth é uma delas: na verdade, ela usa o fato de que queria mudar aquele cenário para se aproximar mais de Damon e, apesar de eles adorarem ressaltar o intenso desgosto pelo outro, é óbvio que algo está rapidamente mudando entre eles. Também, as descrições da vida num navio-prisão retrataram um horror real das relações humanas com aqueles considerados “inimigos”. É seguro dizer que há uma grande parte histórica nesse livro, e admito que estava sentindo falta das informações que foram lentamente colocadas na história — mantendo-a como um romance, não como um livro de nãoficção disfarçado.

Com personagens secundários impressionantes — do Lobo Negro à irmã casamenteira de Gwyneth —, Wicked at Heart é o tipo de livro que eu não conseguiria parar de ler mesmo que quisesse. Agora mesmo, vou me assegurar de ter todos os livros de Danelle Harmon simplesmente por ver o nome dela na capa. No todo, Wicked at Heart é obrigatório para quem gosta de uma história atraente com um herói empolgante: sexy, atormentado e sombrio, e a única mulher capaz de salvá-lo de seu autoimposto inferno.

4 Comentários
  • Fikei curiosa... tirando claro a má interpretação que eu fiz do texto!!!

    Resenha perfeita!

    bjos
    MARA

  • A má interpretação foi por um erro meu. Tomei um susto quando você falou. kkkkkkkk

    Bjos

  • Uia, tbm fiquei curiosa! Parece ser ótimo!

    Gosto muito de romances com profundidade emocional e detalhes históricos assim. *-*

    Lidy, esse livro é que da série nova (Heroes of Sea)?

    Bjs

  • Rafa! É ótimo mesmo! E o Damon é o clássico herói torturado - amo a cena que ele deixa a Gwyneth ver o quanto ele era vulnerável. Droga, eu chorei! LOL

    Sim, é da série nova. É o último. *suspira* Logo vou fazer uma resenha de outro. rs

    Bjos

  • Comente!