The Wicked One — Danelle Harmon


The Wicked One (Não publicado no Brasil)

4º livro da série de Montforte

Personagens: Lucien “Luce” de Montforte & Eva de La Mouriére

Quando o poderoso Lucien de Montforte, o duque de Blackheath, chega em casa e encontra uma mulher perigosa e vingativa esperando por ele em sua cama com uma pistola na mão, o grande manipulador nunca sonhava que houvesse finalmente encontrado seu par. Mas graças às bem-sucedidas tentativas de sua conspiradora família de forçar um casamento, o perverso e caprichoso duque se encontra preso numa rede tecida por ele mesmo.

Depois de salvar a cunhada de um doido no livro anterior, Lucien chega em casa e encontra a última pessoa que esperava encontrar: a prima gostosa e maluca de Celsie, com quem tivera um embate durante o casamento e o deixara frustrado. Numa mão, Eva tinha uma pistola; na outra, o afrodisíaco criado por Andrew.

Ela o força a tomar a bebida e ambos lutam. Acidentalmente, Lucien se fere e Eva aproveita para fugir, com ele jurando que iria atrás dela. Eis que, antes que ela tem a chance de entregar o afrodisíaco a Maria-Antonieta — sim, aquela que conheceu Madame Guilhotina —, conseguindo, assim, a ajuda da França para a causa americana, Lucien chega, não apenas disposto a continuar o que ambos começaram no quarto dele, mas desesperado por ajuda: o noivo da irmã Nerissa desapareceu no mar devido a um dos planos dele, e agora ele precisa que Eva encontre Perry.

Eva aceita, mas quando descobre que Lucien rouba o afrodisíaco e o substitui por outra coisa, ela decide se vingar. Convidada a se ausentar da França por um tempo, ela retorna a Inglaterra. Exceto que, antes de criar um plano para fazê-lo pagar, os de Montforte, que descobriram o affair de Lucien e Eva, conseguem armar um plano que o faça provar do próprio veneno, forçando um casamento com Eva — por quem também não morriam de amores desde que ela atacou Charles e Andrew.

Contra todas as possibilidades, um muito humilde Lucien decide fazer o casamento funcionar, mas pode ser que, quando Eva descobrir as razões, ela torne a fugir dele.

Minha opinião:

É incrível como Lucien e Eva se complementam. Sim, os dois começam se estranhando, mas onde há fumaça, há fogo, então não demora muito para perceber que os dois seriam um senhor incêndio — típico caso de pessoas que são boas quando são boas e que são ainda melhores quando são más. Mas não é só por que os dois se apaixonam que, do nada, eles ficam bonzinhos: Lucien continua tão manipulador quanto e Eva tão perigosa quanto. A diferença é que, quanto mais a personalidade e o temperamento de um seja repelente para o outro, e por mais que um diga que o outro é desprezível, eles se querem.

E até que o happy ending surja, os dois precisam vencer muitos obstáculos. Lucien achava que tinha todas as razões do mundo para bancar Deus e Eva nunca foi de ter a melhor relação com o sexo masculino, a qual vê como a escória da humanidade. Só que apesar disso — e talvez exatamente por isso — os dois se mereçam: sem perceberem, eles passaram das emoções aos sentimentos e foi tão bonito que eu odeio os dois por me fazerem chorar. Certo, é mentira.

Além disso, pela primeira vez eu vi um casal em que um tão bom quanto o outro: nada de gostar de um, mas achando que ele (ou ela) merecia coisa melhor. Por mais que tentem fingir, nem Lucien nem Eva são opostos, apenas nuances de uma mesma cor, e talvez por isso os dois sejam tão perfeitos juntos, porque não consigo vê-lo com uma mulher submissa que satisfaça todos os caprichos dele. Alguém como eu.
Ele exalou e olhou desoladamente para a esposa.
— Não posso vencer — murmurou, balançando a cabeça. — Simplesmente não posso.
— Não — ela disse, sorrindo ao se levantar. Rodeando seu pescoço com os braços, pressionou os lábios nos dele, beijando-o até a desolação deixar seus olhos e eles começarem a ferver com o crescente calor. — Você não pode vencer, então pode parar de tentar.

Além disso, há o fato de, mesmo convencido de que a desprezava, Lucien a respeitava o suficiente para pedir a ajuda dela, entre todas as pessoas do mundo. Então, é óbvio que eles sabiam exatamente o que estavam enfrentando — e adoravam o desafio de lidar com uma pessoa que não desistia do que queria por uma simples ameaça.

Foi divertido ver os irmãos e cunhadas se vingando do Lucien e da Eva — apesar de que eu me atrevo a dizer que, no fim das contas, nenhum dos dois sofreu. E ainda melhor foi ver um casal em que os dois são dominadores, inteligentes e perigosos, com profundidade e que crescem ao longo da história. Enfim, são dois alfas, e preciso de mais livros com personagens como os dois.

4 Comentários
  • Cunhada!

    "Por mais que tentem fingir, nem Lucien nem Eva são opostos, apenas nuances de uma mesma cor, e talvez por isso os dois sejam tão perfeitos juntos, porque não consigo vê-lo com uma mulher submissa que satisfaça todos os caprichos dele. Alguém como eu."

    Ei eu realmente li isso... vc submissa?????????? kkkk Tudo bem eu entendi... o Lucien conseguiria essa proeza.

    Bem, o tira-gosto só fez aumentar ainda mais o meu apetite pelo Lu... então eu sei vou ficar em cólicas até o dia que puder fazer isso...

    bjos
    Mara

    Excelente resenha cunhadinha... vc é a MELHOR!

  • Cunhada!

    Bem... não sei, há algo a respeito do Lucien... adoro um homem decidido, do contra, inteligente... hehe E ele é tudo isso. kkkkkkkk Quer saber? Foi por isso que risquei o "como eu". Por mais que eu adore o Lucien, acabaria dando um tiro nele - fato: acho que meu amor por ele não duraria muito se estivéssemos próximos! kkkkkk

    Bjos

    PS: você está me deixando vermelha.

  • kkkkkkkkk ADOREI!

    Os maus tbm amam, minha gente! :D

    Ai adoraria que os livros fossem lançados aqui mas não sei se charme do Luce conseguiria a proeza de me fazer não ter vontade de tacar um livro na cabeça dele (de preferência aqueles bem grossos de Direito ou História =P kkkk).

    Lidy, vc arrasa!

    Bjs

  • Rafa!

    Os maus amam muito! kkkkkkkkkkkkkkk Eles também fazem umas coisas que não tem nada a ver com amorrrr, mas o Luce eu perdoo. kkkkkkkkkkk

    "Ai adoraria que os livros fossem lançados aqui mas não sei se charme do Luce conseguiria a proeza de me fazer não ter vontade de tacar um livro na cabeça dele (de preferência aqueles bem grossos de Direito ou História =P kkkk)"
    Ai não, Rafa! Não faz isso! Ele muda, eu juro! kkkkkkkkkkk Guarde o livro para o Max Crighton da Penny Jordan, esse sim merece! rs

    Obrigada!

    Bjos

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