Angélica, o Anjo Sedutor (To Tempt an Angel) — Julia 1453
1º livro da Trilogia Douglas
Personagens: Angélica Douglas & Robert Roy Campbell
Inglaterra, 1812
Ela procurava vingança... E encontrou o amor!
Angélica Douglas é uma mestra em vigarice. Forçada a trapacear no jogo para garantir a sobrevivência da família, ela vislumbra uma oportunidade de vingar-se do homem que levou seu pai à ruína, com a ajuda de um atraente e desconhecido cavalheiro...
Robert Campbell decide tomar cautela antes de ceder aos encantos de Angélica. Seu desejo por ela significa uma nova complicação. Mas quando o perigo começa a rondá-los, ele percebe que a melhor maneira de proteger Angélica é casando-se com ela... Agora tudo que ele precisa, é convencer a teimosa trapaceira a ser sua esposa.
O pai de Angélica Douglas perdeu tudo que tinha e foi obrigado a viver na pobreza, com a irmã e as filhas. Tendo se tornado um beberrão sem rumo, era função das meninas arranjar dinheiro para se sustentar: Angélica era trapaceira, Samantha e Victória pediam esmolas. Por anos, Angélica trapaceou no jogo, até que um cavalheiro apareceu e jogou com ela, mesmo tendo adivinhado o golpe. Quando Robert se oferece para levá-la para casa, ela aceita, e ele também acaba salvando o pai dela de morrer envenenado por ingestão de perfume.
Então, Robert descobre que Angélica e a família acusavam um grupo de homens de arruinar o pai. Até aí, tudo bem: mas Graham Douglas confundiu Robert com Magnus Campbell, o duque de Inverary, que não acidentalmente, era pai de Robert. Confuso e querendo passar a história a limpo, Robert se prontifica a ajudar. Acreditando na versão do pai, que jurava querer ajudar os Douglas, Robert decide que faria aquilo sozinho. Com Angélica, ele traça um plano infalível para vingar a ruína da família Douglas, mas a morte do pai de Angélica muda tudo: Magnus convida as meninas e a tia para viverem com ele, usando a nobreza perdida, e de repente, Angélica se vê presa em duas batalhas: uma de vingança, e outra para conquistar o coração de Robert...
Minha opinião:
O primeiro livro da trilogia Douglas é muito bom. É impossível não gostar de Angélica e das irmãs dela. Não sei se foi a edição ou o estilo de Patricia Grasso — voto principalmente no primeiro —, mas senti algumas partes corridas. Não é completamente ruim, porque logo o casal se sente atraído e forma um vínculo, só que tudo aconteceu rápido demais: 1º dia: os dois se conhecem; 2º dia: ele a salva; 3º dia: ele a seduz. Bem, é melhor que aqueles em que os dois caem na cama sem nem se apresentar. :)
Meus sentimentos quanto a Robert foram contraditórios: adorei que ele fosse do tipo carinhoso, mas ele, como pai, não servia. Pelo menos até Angélica aparecer e abrir uma espécie de creche de filhos biológicos, um serviço comunitário que quase todas as mocinhas de Patricia Grasso são especialistas. Em defesa dele, deve ser um problema genético, porque Magnus Campbell também já deu suas escapadinhas — e quatro delas têm livros.
Angélica, apesar de ter um lado positivo, tinha a tendência chata de acreditar em tudo que a vilã dizia e uma predileção por estapear Robert. Tudo bom, ela é inteligente, sensata, mas houve momentos em que eu quis estrangulá-la.
Pelo menos, os coadjuvantes são ótimos: Magnus, o pai de Robert — o duque cinquentão é o amor da minha vida! —; tia Roxie, que é ótima; Samantha e Victoria... E o príncipe Rudolf. Amei a participação dele e que ele seja tão descontraído. Agora, é só esperar pelo livro da Sam com o príncipe russo.
Já li Patricia Grasso, e realmente essa familia é ótima!
Já vi esse livro por ai, mas não me animei... agora se o vir de novo... sei que o trarei comigo!
bjos
Mara