Lothaire (não publicado no Brasil)
Personagens: Lothaire Konstantin Daciano & Elizabeth “Ellie” Peirce
12º livro da série Immortals After Dark
Todos temem o inimigo antigo
Guiado por uma insaciável necessidade de vingança, Lothaire, o vampiro mais implacável do Lore, planeja se apoderar da coroa da Horda. Mas sede de sangue e tortura o deixaram a beira da loucura — até que ele encontra Elizabeth Peirce, a chave para a vitória. Ele captura a extraordinária jovem mortal, pretendendo oferecer sua alma em troca de poder, apesar de Elizabeth acalmar sua mente atormentada e despertar emoções que Lothaire acreditava não mais experimentar.
Uma força mortal reside dentro dela
Crescida em desesperadora pobreza, Ellie Peirce ansiava por uma vida melhor, nunca imaginando que seria condenada por assassinato — ou que um cruel imortal a tiraria do corredor da morte. Mas Lothaire não é um salvador, pois ele mesmo planeja sacrificar Ellie em um mês. E ainda assim o vampiro parece doer por seu toque, regando-a com riqueza e prazer sexual. Em uma tentativa para salvar sua alma, Ellie rende seu corpo ao vampiro cruel, enquanto jura proteger o coração.
Séculos de fria indiferença destruídos
Elizabeth tenta Lothaire além da razão, como apenas sua parceira destinada poderia. Enquanto o fim do mês se aproxima, ele precisa escolher entre uma vendeta de milênios e sua irresistível prisioneira. Lothaire sucumbirá aos mistérios de seu passado... Ou arriscará tudo por um futuro com ela?
Aos nove anos, Lothaire prometeu à mãe que faria o que pudesse para governar os reinos dos vampiros da Horda e da Dácia, custasse o que custasse. Vê-la morrer só serviu para fortalecer aquele juramento, por isso, ele passou os milênios seguintes angariando aliados e inimigos, forjando alianças, manipulando, enganando e matando para conseguir encontrar sua Noiva e finalmente conseguir o poder que tanto queria e precisava para derrotar a Horda e os vampiros da Dácia.
Com dezoito anos, Elizabeth Peirce foi possuída por uma deusa amaldiçoada cujo hobby principal era matar. Infelizmente, possessão demoníaca não era defesa o bastante e ela é condenada à morte. No entanto, antes de ser presa, um demônio de olhos vermelhos aparece e jura resgatá-la. Cinco anos depois, ela estava aliviada e acostumada à ideia de morrer, mas antes que a injeção letal fosse aplicada, Lothaire aparece e causa uma carnificina.
Apesar de ter saído da prisão, Ellie sabe que não adianta ter esperanças, pois Lothaire planeja destruir sua alma em um mês. O que ela poderia fazer além de tentar seduzi-lo e convencê-lo a ficar do seu lado?
Minha opinião:
Lothaire é um verdadeiro vilão — ele vai além de um mero bad boy. Ele mata indiscriminadamente, é cínico e está sempre buscando uma maneira de destruir os que se opõe a ele. A ideia de redenção para ele é quase impossível de se contemplar, até porque, como ele viraria um cara bonzinho e deixaria para trás sua verdadeira personalidade?
O caso é que, ao uni-lo com uma humana pobretona que não tinha onde cair morta e não podia se preocupar menos com o fato de Lothaire esperar obediência cega, Kresley Cole conseguiu criar um herói digno de felicidade. Mais que isso — ou apesar disso — Lothaire assume o posto de herói, mas continua vilão. Ele continua astuto, manipulador e disposto a ir até o fim no plano que o tornaria rei.
Ellie é uma delícia de personagem. Ela sabe que não tem muito tempo — até esperava por isso, a única chance de se livrar de Saroya —, então trata de fazer o que podia para realizar alguns sonhos — estuda Psicologia (adoro ela!), se torna mais forte para lutar contra a possessão de Saroya, busca todas as maneiras possíveis para escapar do domínio de Lothaire e impedir Saroya de matar. Aos poucos, sua vontade de viver, sua alegria, inteligência e humor vão crescendo em Lothaire e causando reações que ele não estava pronto para sentir.
Claro que um choque tão grande em personalidades causa muita tensão, tanto nos momentos de ação quanto no sexo, que é simplesmente bem quente. Os personagens coadjuvantes não são tão prevalecentes aqui como nos últimos livros, por isso, Lothaire e Ellie têm um longo tempo para se conhecer melhor e se apaixonar, mas quando aparecerem, mostram que sua participação foi bem dosada. O próximo é o príncipe Trehan, que abre o spin-off dos Immortals, com a série The Dacians, ou Realm of Blood and Mist. Nïx e Lothaire tem um embate daqueles que, apesar de não chegar às vias de fato, foi explosivo. Toda a zanga e ressentimento, e então Nïx explica por que ela fez o que fez... E me deixou roendo as unhas de curiosidade para saber mais sobre o passado dos dois.
Por fim, uma série de tensão e reviravoltas — a gente acha que não vai haver um final feliz — faz com que Lothaire seja um dos melhores livros não apenas da série, mas de 2012.
PS: há duas semanas tive no Face uma discussão com a
Alexis, a
Mara e a
Rafa sobre o Lothaire. Foi muito divertido e até fiz um
Keep Calm vagabundo para a Alexis:
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Oi Cunhada!
Só para constar... não se esqueça de mencionar a Andrea Jaguaribe, que esteve bem presente no debate.
Quanto ao livro, confesso que vc só me pegou... porque eu estava distraida!...kkkkkkkkkkkk
Se eu tivesse analisado a sinopse,jamais teria sequer começado a ler esse livro.
Mas, como ultimamente tudo é culpa da Lidy... eu li, participei do Clube da Leitura... e no fim das contas, até gostei do Lothie... apesar de ainda apavorar de medo ao me lembrar da terrivel Saroya.
Já a Nix, realmente desperta amor e ódio... e muita curiosidade!
bjos
Mara