Em Teus Braços — Patricia Grasso


Em Teus Braços (To Love a Princess) — CHE 224

Personagens: Amber Kazanov & Miles Montgomery

1º livro da série Montgomery
2º livro da série Kazanov

Inglaterra, século XVIII

Os contos de fadas podem se tornar realidade...

A beleza de Amber Kazanov a torna alvo de caça-dotes, e ela decide fugir para a Inglaterra antes que seu tio a entregue ao pretendente que oferecer o lance mais alto. Lá, ela é apresentada ao conde de Statford, o único cavalheiro que poderia ajudá-la... Se não fosse um homem combalido pela tragédia e pela dor, um homem desiludido, que deixou de acreditar no amor e na felicidade.

Miles Montgomery carrega as marcas físicas e emocionais do incêndio que tirou a vida de sua esposa e destruiu seu mundo. Ainda assim se sente atraído por Amber. Ele tenta mascarar a atração com frieza e indiferença... Mas diante do risco de perder Amber para sempre, ele tem de escolher entre remoer o passado ou abraçar o futuro.

Amber Kazanov foi à Inglaterra buscar a ajuda do primo Rudolf (Segredos de um Príncipe), pois o tio — padrasto de Rudolf — queria vendê-la como escrava branca a um homem que Amber desprezava. A ideia de ajuda do primo era transformar Amber em debutante para que ela fisgasse um marido, que poderia oferecer maior proteção com os laços do matrimônio. A “vítima”, porém, termina sendo um conde ermitão que não tinha interesse em se casar pela segunda vez, mas que também não podia resistir ao desespero de Amber.

Miles Montgomery perdeu a esposa e o filho não nascido num incêndio que deixou marcas emocionais profundas e físicas. Se dedicando apenas a ir vivendo, tudo parece penoso, até cuidar da filha de cinco anos. Quando Amber chega, ele não se sente preparado para desejar outra mulher e faz o que pode para desencorajá-la, apesar de acabar casando com ela.

Mas ainda havia pessoas descontentes com aquele casamento, só que talvez nenhuma delas fosse tão perigosa quanto o próprio Miles, que coloca tudo a perder mais de uma vez...

Minha opinião:

Em Teus Braços é tocante. Amber e Miles são dois solitários que tanto podem se curar quanto se destruir, e há momentos em que as coisas levam a problemas tão complexos que parece que é o fim da linha para os dois.

Amber é inocente, inteligente e está desesperada o suficiente para tentar compreender o humor bipolar de Miles, que ora está feliz, ora está zangado, ora é gentil, ora é rude. Também é perceptível que ainda há uma parte dela que ainda é infantil e se apega à ilusão que tem do pai biológico — o czar Alexander —, que a amaria. Claro que paciência tem limite e chega o momento que ela fala com todas as letras o quanto Miles era um idiota...


(...) Como um animal faminto, você chafurda em sua miséria e quer que todos façam o mesmo. Em vista de sua insegurança, possivelmente um futuro desagradável se encoraja, com uma força que não existe em milorde para se opor.
 
... Por viver apenas de passado. E enquanto ele é fascinante — cicatrizes, meu povo! — a autoestima lá embaixo, a falta de confiança em si e em Amber, a hesitação, tudo isso quase chega a um grau tão grande de burrice que eu quis muito entrar no livro e dar uns tapas nele para ver se ele acordava. Ele não é ruim, só que essas características eram muito irritantes.

Os príncipes Kazanov aparecem em peso — Rudolf está tão simpático que nem parece ele mesmo —, assim como a irmã e o cunhado de Miles, que também tem uma história, Violets in the Snow — o primeiro da trilogia dos Duques.

Sergei, o tal amigo de Amber, é um cretino que merece morrer depois de ser torturado por anos. Imagine, fazer com ela as coisas que faz! E é amigo, imagine se não fosse! O tal tio Fedor é pior que o capeta descrito no livro do Rudolf, credo! E sempre tem alguma vagabunda querendo roubar o marido dos outros — no caso de Miles, são três. Que medo!

Mas o que quase me fez mesmo cair dura no chão foi isso:


— Uma está cheia de recados de pessoas que telefonaram — Pebbles explicou. — A outra contém convites sociais.
 
Como assim, “pessoas que telefonaram” em 1821? O_O O Telefone foi inventado mais de cinquenta anos depois!

2 Comentários
  • " Mas o que quase me fez mesmo cair dura no chão foi isso:

    — Uma está cheia de recados de pessoas que telefonaram — Pebbles explicou. — A outra contém convites sociais.


    Como, assim “pessoas que telefonaram” em 1821? O_O O Telefone foi inventado mais de cinquenta anos depois!"

    Ploft!!!!!

    Eu não li isso, oh my dog...

    Mas voltando ao livro, esse Miles me despertou interesse, porque como vc sabe tenha uma queda (livre) por homens cicatrizados no corpo e na alma... ou não teria me casado com o gêmeo Lucas (o melhor mocinho Murray)...kkkkk

    bjos
    Mara

  • Sim, cunhada, você leu... Eu também preferia não ter lido, então te entendo perfeitamente... tsc tsc tsc

    O Miles é interessante, mas a gente precisa de muita paciência pra lê-lo. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Ah, os Murray! :) A melhor família do planeta!

    Bjos

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