Risco de Casamento — Emma Darcy


Risco de Casamento (The Marriage Risk) — Julia 1177

Personagens: Lucy Armstrong & James Hancock

Contra tudo e contra todos...

Lucy tinha um sonho: que seu atraente e sensual chefe, James Hancock, a visse como uma mulher desejável, não como uma eficiente e sensata secretária.

Na verdade, seduzir Lucy e tê-la nos braços estava nos planos de James, mesmo quando saía com garotas, sem compromisso. Mas receava avançar o sinal, com medo de perder a melhor assistente que já tivera.

Lucy ficou nas nuvens quando, inesperadamente, viu-se envolvida num intenso romance com James, repleto de prazeres e descobertas. Mas, quando a paixão levou a uma gravidez não planejada... Correria o risco de casar-se com ele?

Lucy Armstrong era platonicamente apaixonada pelo chefe, James, desde que fora contratada. Um dia, quando James lhe dá duas entradas para um baile beneficente super caro, e insinua que ela apareceria na companhia de um contador, ela se revolta e... Acaba levando Josh, o melhor amigo, a tal festa, só para fazer James Hancock engolir a suposição idiota.

James estava curioso para ver qual tipo de homem faria companhia à Lucy. Só que ele não esperava o sujeito alto, moreno e sensual que apareceu encantando a todos e o deixando louco de ciúmes. Aliás, parecia que a fechada e reservada Lucy tinha se tornado uma caixinha de surpresas: deixou de vestir-se como uma solteirona e se revelou uma amante fogosa.

Lucy sabia que precisava contar a verdade a James: sobre Josh, sobre a atração que sentia desde o primeiro instante e sobre o bebê que esperava, mas quem garantia que ele não agiria como o próprio pai de Lucy e a abandonaria grávida?

Minha opinião:

Um livrinho rápido, que mistura os clássicos clichês chefe-secretária e bebê inesperado. É o tipo que a gente lê numa tarde de chuva — ou de sol de rachar, como o que está fazendo aqui —, pois não há nem sentimentos nem personagens muito intensos.

Lucy e James são legais. E ponto. O grande conflito — a gravidez não planejada — aparece lá do meio para o final e graças a Deus não virou o tal “bebê surpresa” que muitas autoras, como Diana Palmer, Lynne Graham, Michelle Reid, teriam feito. Entendi como Lucy tinha receio de discutir com a mãe, mas não porque uma mulher de quase trinta anos se deixa viver com os valores morais de outra pessoa — em suma, ela vivia a vida da mãe e não gostava.

James tem pouco tempo de página, e desde o começo é perceptível a atração dele por Lucy, mas não o tão sonhado amor. As coisas entre eles aconteceram na velocidade de um raio. Aliás, o modo como eles se esquecem dos “namorados” me incomodou. O lado bom é que, ao contrário de muitos personagens como ele, James não vira uma espécie de cafetão para modelos famosas e se limita a sair por aí dando presentes, além de não ter agido como um babaca, acusando Lucy de ter armado um golpe.

Quanto a Josh... Que pena que ele não pode ter um livro próprio — bem, quem sabe agora...! O homem é perfeito! Um amigo fiel, bonitão, inteligente, sagaz, simpático, super de bem com a vida... O único probleminha é que ele nem daria uma segunda olhada a uma leitora apaixonada. :(

Apesar de ser bem leve, eu me senti frustrada em alguns momentos: Lucy fez uma mudança geral no visual e só a partir daí James começou a ter ideias — ou melhor, a colocar as que ele tinha em prática — a respeito dela. Não foi o caso dele, mas sempre que isso acontece, eu fico com um gosto ruim na boca de que parece que a mocinha só merece ser amada depois de começar a se vestir como uma supermodelo.

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