Master of my Dreams (não publicado no Brasil)
5º livro da série Heroes of the Sea
Personagens: Christian Lord & Deirdre O’Devir
Inglaterra, 1775
Quando o nobre capitão Christian Lord é colocado em comando da fragata da Marinha Real HMS Bold Marauder, o disciplinado e estimado oficial inglês nem sonha que a tripulação à beira do motim será o menor de seus problemas quando ele viajar para Boston para subjugar piratas e rebeldes. Assombrado por pesadelos e um passado trágico, Christian é leal ao Rei e ao País... Mas o perigo mais grave poderá vir na forma de uma bela clandestina que secretamente planeja sua destruição.
Pois a bordo também está a sensual irlandesa Deirdre O'Devir... Determinado a vingar o alistamento forçado do irmão na Marinha Real, e agora, tão perto do canalha responsável quanto um sussurro. Mas o melhor dos planos dá errado, e quando Deirdre percebe que por trás da fachada arrogante e indiferente de Christian bate um coração amoroso, ela se encontra apaixonada por seu belo inimigo.
Deirdre O’Devir tinha nove anos quando um oficial inglês levou seu irmão mais velho à força para lutar na marinha inglesa, e jurou vingança. Com a morte da mãe, Deirdre decide procurar o irmão a quem não via havia mais de dez anos. Para isso, ela precisa da ajuda do primo Brendan, que também era servia a marinha e não se negaria a ajudá-la, sem saber que a chance de se vingar do “tenente” Christian Lord logo se apresentaria, pois ele era o novo capitão do navio em que seguiria viagem para a América.
Christian Lord foi escolhido para disciplinar a tripulação do navio Bold Marauder, que se orgulhava em descumprir todas as regras conhecidas de educação e fineza dignas de membros da marinha britânica. Mas a tarefa não seria fácil: não apenas os homens eram quase impossíveis de se lidar, a nova passageira, um menina inglesa que queria acabar com ele só Deus sabia por quê, o enervava com suas constantes tentativas de matá-lo e com o fato de deixá-lo pegando fogo. A viagem seria um inferno, a menos que Deirdre e Christian conseguissem resolver suas diferenças...
Minha opinião:
Amo quando a mocinha que se vingar do mocinho. Neste caso, Deirdre manteve um juramento que fez quando tinha nove anos e o renovou no leito de morte da mãe. Apesar disso, seu encontro com Christian foi puramente acidental: ele era o novo capitão do navio em que ela queria trabalhar para ir à América e achar o primo Brendan. Ela não sabia quem era o capitão e é salva por Christian quando a tripulação quer chicoteá-la. Ele, sendo um cavalheiro honrado, não permite que isso aconteça, mas Deirdre, com medo e zangada, o ataca e tenta matá-lo, sempre errando.
No começo, Christian tinha certeza de que Deirdre foi paga pela tripulação para fazer da vida dele um inferno, mas logo descobre que não era assim. Quando se lembra do que fez com a família dela e passa entender seu ódio, ele se sente culpado e promete ajudá-la a achar o irmão. Apesar de desejá-la, seu passado — e suas próprias crenças sobre seu “desempenho” (sim, exato) — não permite que ele faça muito além de beijá-la. Ele é um homem dividido entre honra, dever e seu próprios desejos — que tem uma maneira de se evitarem; ele é um homem justo com um monte de problemas: o fantasma da falecida esposa, a nova tripulação, seus padrões, Deirdre. Apesar de tudo, Christian não humilha a tripulação, não age cruelmente, resgata uma cadela grávida e é gentil com Deirdre, mesmo depois que ela tenta matá-lo. O homem é de morrer, e fico feliz que Deirdre tenha admitido isso antes de fazer algo para se arrepender.
O que eu mais gostei foram as relações em construção. Deirdre e Christian rastejam até conseguir um lugar no coração do outro, e o mesmo acontece com o relacionamento deles com a tripulação, que a princípio é abusiva, mal-humorada e malcomportada, mas conforme a história avança, muda de comportamento com Deirdre e Christian — quando uma prostituta escondida é adicionada a mistura, os problemas estão só começando.
De novo, esse é outro livro da Danelle Harmon que li e gostei. Essa história certamente me fez pensar que a coisa mais importante é que o amor cura tudo e nos permite crescer no melhor que podemos ser.
PS: os olhos de Christian são cinza. Adoro olhos cinza!
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4 Comentários
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Cunhada, o que eu eu posso dizer? Hoje nos EUA é comemorado o dia dos namorados e meus hormônios (é, isso mesmo) estão mexendo comigo... kkkkkkkkkk
Sim, tem muita confusão... adoro! kkkkkkkkkkkkkk
Bjos
Cunhada!
" me fez pensar que a coisa mais importante é que o amor cura tudo e nos permite crescer no melhor que podemos ser."
Profundo isso heim amiga... ?!
Nossa esse livro realmente parece ter muita confusão e fiquei curiosa, pena não ter traduzido ainda...
bjos
Mara