O Campeão — Suzanne Barclay



O Campeão (The Champion) — CHE 91

Personagens: Simon de Blackstone & Linnet Especer

1º livro da série Cavaleiros da Rosa Negra

À medida que o mistério se esclarecia, o amor deles se revelava...

Inglaterra, 1222

Recém-chegado de uma cruzada, Simon de Blackstone pensara em confrontar-se com seu passado, não em ver-se como o principal suspeito de um assassinato que não cometera. No entanto, para descobrir o verdadeiro assassino, não tinha opção senão juntar forças com Linnet Especer, uma mulher que tinha todos os motivos para desprezar.

Só que Linnet era uma moça difícil de odiar. E, conforme se aproximavam perigosamente da verdade por trás do mal que ameaçavam a ambos, Simon começou a perceber que faria tudo para proteger Linnet... E lutaria até a morte por sua honra e amor.

Simon de Blackstone era um dos seis sobreviventes da Quinta Cruzada e descobriu por acaso que o bispo Thurstan era seu pai. Tendo sofrido a vida toda por ser bastardo, ele retorna com um único objetivo: vingar-se de Thurstan, que abandonou a ele e a mãe desconhecida. Mas, saindo da Catedral, escuta uma mulher se declarando para o bispo e conclui que os dois só podiam ser amantes.

Linnet é salva por Simon pela segunda vez, e decide não lhe contar o que houve entre ambos na noite em que ele partiu para a Terra Santa. Quando eles recebem a notícia de que Thurstan estava morto e são acusados de assassinato, precisam esquecer as desavenças e unir forças para provar a inocência. À medida que a investigação prossegue e Simon passa a confiar mais nela, Linnet começa a ter esperanças de que possam ter um futuro juntos. Mas Simon não era um homem que perdoava fácil.

Minha opinião:

Li esse livro há muitos anos e nunca tive oportunidade de reler, até agora, para escrever a resenha. Sou apaixonada por estórias medievais e queria muito ler os livros sobre os seis cavaleiros. Mas, como Suzanne Barclay, uma das três autoras, faleceu e consequentemente, apenas três livros foram lançados.

Simon cresceu bastardo, criado sob a desculpa de ser filho ilegítimo do primo do lorde que o acolheu e treinou como guerreiro. Apesar de nunca ter sofrido abusos, sempre se sentiu rejeitado e ao descobrir quem era o pai, revoltou-se. Mas conforme a história segue, sua resolução de odiar o pai — a quem via como um homem mesquinho e cruel — vai enfraquecendo ao passo que ele vai descobrindo facetas da personalidade de Thurstan. A angústia continua lá, mas ele eventualmente aprende a respeitar o Thurstan bispo.

Linnet tem um segredo no passado que faria Simon odiá-la mesmo. Apesar de eu ter gostado dela, eu quis bater nela. Ela se colocava em perigo, reclamava que Simon queria deixá-la para trás... E eu também não comprei a ideia de que uma mulher se apaixone tanto por um homem que sequer sabia que ela existia e que se deita com ele logo após quase ser violentada por outro. Pareceu meio inconsistente, mas é o tipo de decisão idiota que tendemos a tomar em momentos de choque.

Gostei do mistério em torno da morte de Thurstan; no que dependesse de mim, ele não teria morrido, aí o conflito seria feito e resolvido por outra coisa. Não sei, mas depois da história triste que ele e a mãe de Simon viveram, achei que tanto um quanto outro merecia isso.

Apesar de ser parte de uma série, é possível ler os livros sem seguir a ordem, já que são independentes.

Bernard FitzGibbons fora o que mais amadurecera, sob a orientação de Hugh, passando de cavaleiro a guerreiro veterano. O loiro Gervase de Palgrave descobrira em si um dom de cura que desafiava explicações. Dividido entre dois mundos, Guy encontrara um refúgio entre os cavaleiros de Durleigh, apegando-se principalmente a Simon.

(...)

Simon partira com a certeza de salvar a Terra Santa, mas a Cruzada terminara em fracasso total. Nicholas precisara fugir de uma horda de mulheres apaixonadas. Bernard desejara expiar os pecados de seu senhor. Gervase cumprira um juramento feito junto ao túmulo do pai. Hugh penitenciara-se por matar um amigo num torneio. O bispo Thurstan exigira que partissem na Cruzada em pagamento de seus pecados.
 
E então? Ler isso logo no começo não dá uma curiosidade? Infelizmente, Gervase, Guy e Hugh não têm livros. Espero sinceramente que um dia a Harlequin decida completar a série, mesmo sem a presença de Suzanne Barclay.

3 Comentários
  • " Infelizmente, Gervase, Guy e Hugh não têm livros."

    Cunhada como assim eles não tem livros, depois desse inicio de livro...afff

    Não sei se gostaria de ler esse livro... mocinhas que te irritam, geralmente me IRRITAM!!!

    bjos
    Mara

  • Pois é, os meninos não tem livros. E parece que as histórias deles são fascinantes. Afff, bem nossa sorte!

    Eu acho que já que infelizmente a Suzanne Barclay faleceu, a Harlequin podia passar o resto das histórias para outras autoras. Sei lá, Deborah Simmons, Margaret Moore e mais outra.

    Ah, a Linnet até que não foi muito irritante. Mas irritou.

    Bjos

  • :( que pena que a autora não deixou os livros, tava bem curiosa sobre os meninos.

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