Instinto (Acting on Impulse) — Grandes Autores nº 22
Personagens: Lincoln Carlyle “Linc” Faulkner IV & Trudy Louise Baxter
Trudy Baxter, uma garota de cidade pequena, está pronta para desbravar Nova York, a procura de excitação, aventura e muito sexo! Ela quer experiências excitantes com todos os tipos de homens que a cidade tem a lhe oferecer. Seu primeiro alvo é o sensual executivo de Wall Street, Linc Faulkner.
Linc nunca conheceu alguém como Trudy. Ela representa todas as suas fantasias em carne e osso. Animada, sensual e desinibida! Mas Linc sabe que é apenas o primeiro na lista de Trudy. Sua única saída é convencê-la de que pode ser qualquer homem que ela desejar e o único de quem ela realmente precisa.
Trudy Baxter se mudou para Nova York em busca de sexo. Não qualquer tipo de sexo, mas sexo de qualidade, com quantidade. Adeus, sexo no banco traseiro de um carro parado numa estradinha escura! Agora ela teria sexo em uma cama confortável, com diferentes homens, realizando diferentes fantasias.
O nova-iorquino sortudo que a iniciaria na vida sofisticada de Big Apple é o investidor de Wall Street Linc Faulkner, amigo do marido de sua melhor amiga. Assim como Trudy, Linc também não está procurando romance, mas Meg, a esposa de seu melhor amigo, acha que ele e Trudy são perfeitos um para o outro...
Minha opinião:
Eu queria muito que minha impressão final do livro fosse tão positiva quanto várias outras que já vi por aí — e motivaram a leitura. Mas em vez disso, a coisa mais legal que posso dizer é que Instinto é um livro bobo.
Eu gosto da ideia de uma mocinha confortável com sua sexualidade, ainda mais sabendo que ela vem de uma cidade pequena, ironicamente chamada Virtue, e como sabemos, “virtude” em romance é sinônimo de virgindade. Só que ficar mais de cem páginas dentro da cabeça fervilhando de ideias sobre sexo de Trudy é um desafio, ainda mais quando ela aparecia com umas ideias idiotas sobre ser “sofisticada” em Nova York, e isso incluía abandonar toda a caipirice e basicamente virar outra pessoa. Só que Trudy é muito desastrada, e os planos dela sempre dão errado. Felizmente para ela, Linc não se importa e acha os erros extremamente sensuais. Isso sem contar que ela faz algumas bobagens — como dividir um táxi com um estranho — que poderiam ter sido muito sérias se Linc não estivesse por perto. Enfim, ela é o tipo de mocinha que precisa de vigilância constante, senão sofre um acidente bem grave.
Linc é... Meio paradão. Sei lá, eu gosto do homem-beta, não tenho nada contra, mas ele vai um pouco além (ou aquém) disso. Ele sabe dos prós e contras em se relacionar com uma mulher da mesma classe social, mas. Aliás, tudo a respeito dele tem um grande “mas”; ele é bonitão, bom de cama, rico, sensual, mas não tem aquele “algo mais”. Ele aceita numa boa tudo que Trudy faz, e como eu a achei fútil, não consegui gostar mais dele por isso. Não quer dizer que eu deteste, mas Linc despertou a minha indiferença.
As fantasias sexuais que eles exploram envolvem fantasia de empregada francesa, espelhos, sexo oral em um banheiro público e assim por diante. Era para ser sensual, mas entre a cabeça de vento de Trudy e a monotonia de Linc, eu só queria que elas acabassem logo. Em outro momento, eu diria que o livro é muito sensual, mas como eu não consegui me conectar com os personagens, só achei cansativo.
O resultado é que não consegui entender como esses dois se apaixonaram. Em um momento, eles estavam lutando nos lençóis sem nenhuma preocupação, do outro, percebem que estavam apaixonados, mas devido às restrições sobre não se apaixonarem, decidem ficar em cima do muro, bem passivo-agressivos, esperando o outro tomar uma decisão, e reclamando quando a decisão é tomada.
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Vicki Lewis Thompson
2 Comentários
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Cunhada!
Então, eu tava cheia de esperanças... aí peguei essa coisinha boba. Aff!
Bjos
Olá, cunhada!
Bem, sua resenha tem muito conteúdo...
Eu realmente achei esse livro uma perda de tempo... e não consegui resenhar mais do que 4 linhas... rs.
Então... Estou contigo cunhada... em gênero, número e grau.
Bjos
Mara Martins