In Other Worlds: Dragonswan — Sherrilyn Kenyon


In Other Worlds: Dragonswan (não publicado no Brasil)

2º livro da série Dark-Hunter

Personagens: Channon MacRea & Sebastian Kattalakis
  
A bela escolar Channon MacRea passou anos estudando a lendária tapeçaria, devotando dias e noites para decifrar o impenetrável simbolismo do inglês antigo.

Então, numa noite, o anormalmente belo Sebastian aparece. Ele clama ter a chave para resolver o mistério da tapeçaria. Com carne magnificamente tesa e marcada por intrigantes cicatrizes de batalha, ele também clama ser um matador de dragões preso entre dois mundos.

Para Channon, só há uma maneira de finalmente descobrir os segredos do intricado bordado — seguir o estranho sedutor em um fantástico mundo alternativo de magia, perigo e erótica aventura.

Quando os Apollites foram amaldiçoados pela morte da amante de Apolo, um rei grego se casou com uma mulher dessa raça que morreu de forma terrível em seu 27º aniversário. Descobrindo a verdade sobre a raça da esposa e deduzindo que os dois filhos que teve com ela sofreriam o mesmo destino, Lycaon se utilizou de todo tipo de magia e experimentou juntar uma espécie de animal selvagem em outros Apollites. O resultado produziu duas raças: uma com forma e coração humano capaz de se transformar em animal (Arcandians) e outra com forma e coração animal capaz de se transformar em humano (Katagaria). Os deuses gregos, nada felizes por terem sido feitos de idiotas por um humano, fizeram as Moiras amaldiçoar os descendentes de Lycan, envolvendo-os numa guerra sangrenta que duraria até que não houvesse mais nenhum Arcadian nem um Katagari.

Essa lenda foi contada numa tapeçaria tecida pela falecida irmã mais nova do Arcadian e matador de dragões Sebastian Kattalakis. O sequestro do irmão mais velho, Damos, por um grupo de Katagaria, exigia a tapeçaria da irmã como resgate. Sem saída e ainda um pouco ressentido por ter sido banido séculos antes, Sebastian se teleporta da Inglaterra pré-invasão Normanda para os EUA dos anos 2000, disposto a roubar a tapeçaria que se encontrava num museu. Lá, ele conhece a Dra. Channon MacRea, que mesmo se mostrando descrente em uma conversa sobre dragões, acaba passando a noite com ele.

Quando Channon acorda, é para se descobrir no lombo de um cavalo, na Inglaterra... Pré-1066. O desespero ameaça tomá-la, mas ela decide seguir a sugestão de Sebastian e ver aquilo tudo como uma espécie de trabalho de campo. Ela só não imaginava que havia coisa pior para uma humana vinculada a um Arcadian que a falta de encanamento e antibióticos...

Minha opinião:

Dragonswan é curtinho, mas cheio de informações. A pessoa que pegar esse livro no meio da série e vê referências e mais referências a respeito da criação dos Were-Hunters fica doidinha sem saber exatamente o que fazer e como lembrar essa porrada de nomes — sorte minha que desafiei minhas tendências obsessivo-compulsivas e li fora de ordem. :)

Bem, gosto muito de mitologia grega e é legal ver a opinião de Sherrilyn Kenyon sobre o assunto. Especialmente sobre os mitos de vampiro, que lideram a série. Então, com os vampiros vêm os lobisomens que, na série Dark-Hunter, são muito mais que homens que se transformam lobos, mas também em dragões, leões, leopardos e outros animais selvagens, num total de doze espécies, cada uma com representantes Arcadians e Katagaria.

Por ser um conto bem curto, não se pode esperar muito de Dragonswan, mas o pouco que a gente vê pode ser aproveitado, e muito bem. O romance de Sebastian e Channon não tem o mesmo encanto que o de Vane e Bride ou de Wren e Maggie — dois casais que aparecem mais tarde na série. Foi divertido ver uma estudiosa descuidada conquistando o coração de um bad boy lindão — tema que será explorado em vários outros livros.

Só é uma pena que Sebastian e Channon não apareçam em outros livros, apesar de eu ter tido a impressão de ter visto o nome de Damon em algum deles.

Além de Dragonswan, também foram publicados os contos Fire and Ice e Knightly Dreams. Dragonswan também pode ser encontrado na antologia Tapestry ou numa edição stand-alone.

2 Comentários
  • Ah cunhada... definitivamente você quer me confundir, embaralhar e simplesmente me enlouquecer.

    Eu não aprendi nem o básico dos IAD e você começa a me empurrar goela abaixo os Dark Hunter, que são uma das maiores séries que já vi... affffffff

    Ótima resenha!

    bjos
    Mara

  • Comente!