The Dark One — Ronda Thompson


The Dark One (publicado no Brasil como A Maldição da Lua — Bianca 868)

2º livro da série Wild Wulfs of London

Personagens: Armond Wulf & Rosalind Rutherford

Uma paixão iniciada...
Uma maldição liberada...
Um amor eterno...

Rosalind Rutherford sabe muito bem o escândalo que corteja quando tenta seduzir o notório Armond Wulf — de fato, ela conta com o escândalo para poder escapar do sádico controle de seu irmão adotivo. Infelizmente, os melhores instintos de lorde Wulf prevalecem... Embora não antes de mostrar a Rosalind um gosto tantalizante do que ela está perdendo. E quando surge a oportunidade de resgatar Armond de um destino amargo enquanto muda o próprio, Rosalind sabe que deve aproveitá-la.

Armond sabe que não pode ignorar a mulher Rutherford mais do que seu ancestral pôde resistir à mulher sedutora que amaldiçoou os homens Wulf com a horrenda transformação que ocorre com a aparição da lua cheia — e é desencadeada pelo amor. Agora, para salvar a reputação da mulher e sua própria liberdade, ele deve se casar com Rosalind. Mas jura que embora eles possam compartilhar os prazeres da cama marital, ela nunca terá seu coração...

Mas, conforme eventos estranhos e misteriosos os aproximam de corpo e alma, Armond acha enormemente difícil manter seus sentimentos pela esposa trancados. Especialmente quando a realidade do insaciável desejo — e certo perigo — queima cada vez mais forte do que nunca pela luz da lua cheia...

O irmão de criação de Rosalind Rutherford planejava casá-la com um velho babão em troca de dinheiro, e ela estava disposta a impedir que os planos maléficos de Franklyn se concretizassem. Para isso, ela conta com a reputação ruim dos Wulf, ou pelo menos, do líder da família, Armond.

Dez anos antes, o pai de Armond cometeu suicídio e foi seguido pela esposa, completamente louca. Com isso, rumores de que ambos os pais eram malucos macularam a reputação dos jovens Wulf, transformando-os em párias. Mas ninguém sabia realmente qual era a loucura dos Wulf — que os homens da família eram amaldiçoados a se transformar em lobo durante noites tempestuosas, uma vez que se apaixonassem. Isso leva Armond e os dois irmãos — o mais novo, Sterling, fugira — a fazer um juramento de nunca se casar, a fim de acabar com a maldição.

Então, sabendo que Rosalind conhecia sua má-reputação, Armond fica intrigado ao ser pedido para seduzi-la. No entanto, a falha na comunicação entre eles e a hesitação dela em revelar o que a motivava a tão estranho pedido, o faz desconfiar que Rosalind quisesse usá-lo para conquistar a simpatia das outras debutantes, por se mostrar mais corajosa por ser aproximar de um Wulf. Ele decide lhe dar uma lição, porém, não contava que gostaria tanto e se colocava em perigo de quebrar o juramento.

Todavia, quando uma mulher morta é encontrada no estábulo da propriedade de Armond, Rosalind decide jogar o bom nome na lama e salvá-lo, arruinando a própria reputação. É então que Armond decide fazer uma coisa correta — possuí-la e ao mesmo tempo livrá-la das garras do irmão. Ele só não esperava se ver prestes a sofrer com a maldição.

Minha opinião:

Sabe aquele livro que tira o fôlego? Bem, The Dark One é o meu! E a dor que sinto quando penso na versão vagabunda lançada pela Nova Cultural me faz lembrar só da versão que eu li: há uns quatro ou cinco anos, fui apresentada aos Wulf por uma amiga querida lá da Adoro Romances e nunca esqueci. A versão que eu li foi lindamente traduzida por uma das meninas da AR, e sempre serei grata. Bem, o caso é que é até um cego pode ver que a versão não oficial é muito melhor que a oficial.

Armond (que eu chamo carinhosamente de Armondão) é um dos melhores mocinhos que já vi e é o dono absoluto e eterno do meu coração. Sou uma leitora um pouco puta volúvel e já me apaixonei por vários, mas sempre volto para os braços do Armond. Pelo menos na categoria histórico. Paranormal. De lobisomens. Por que eu realmente não posso esquecer o diabólico duque de Blackheath nem o Conradão, né, gente? E Armond gosta de dizer umas coisas que, ai meu Deus, ninguém resiste.

Quando Rosalind localizou Armond Wulf entre os convidados do baile em Greenleys, ela imaginou que sua boca deveria ter caído e a baba ter escorrido por seu queixo. Ela nunca tinha visto um homem tão lindo. Ele era alto e magro, como um grande felino. Seus cabelos roçavam os ombros de seu casaco de corte perfeito e eram de uma rica cor dourada, recordando a ela de sua casa no interior onde o trigo crescia nos campos. Seus olhos eram azuis escuros, turbulentos como o céu num dia de tempestade.

Sua face era finamente entalhada, seu maxilar forte e quadrado. Sua boca apenas poderia ser descrita como perturbadora, seus lábios não eram nem grossos nem finos, mas sensualmente modelados. Suas sobrancelhas e cílios eram surpreendentemente escuros para um homem com seu tom de loiro, e sua pele era de um tom bronzeado, como se ele passasse grande parte do tempo ao ar livre. Quando ele chegou a Greenleys, todas as mulheres do salão o admiraram… Então começaram os suspiros.

Gostei da Rosalind. Ela é bem decidida, mas sem beirar o nível de “estúpida demais para viver”. Ela sabe que está em perigo e sabe que não poderia ganhar uma batalha contra o irmão, não sem ajuda. Além disso, ela não ignora que é melhor passar a vida com um homem que se jura incapaz de amar, que com um velho babão que aceita ver uma mulher sendo abusada e não faz nada para impedir:

— E quero que saiba isso de mim. Se você assinar esse papel, Rosalind, você estará concordando em se tornar minha esposa.

Ela empalideceu.

— O quê?

— Você sabe que eu não a arruinaria tão completamente e depois a deixaria encarar a sociedade sozinha. Ou permanecer na casa de seu irmão de criação. — Ele acrescentou significativamente. — Pense muito bem antes de se comprometer comigo. Eu não a amo. — Embora olhar chocado que ela lhe deu o atingisse bem lá no fundo e despedaçasse seu coração, ele sentiu que devia acrescentar: — Eu nunca a amarei.

Ainda bem que ela não liga para os avisos, né? E alguém devia ter avisado Armond a nunca dizer nunca. :)

Bem, além do feliz casal, também temos Jackson e Gabriel, os irmãos de Armond, a Duquesa-Mãe de Brayberry, uma velhinha muito legal que atua como mãe substituta dos Wulf, e lady Amélia, uma amiga debutante que quer porque quer ser uma mulher chocante e tem interesse em Gabriel, mesmo comprometida com outro. Mas de qualquer forma, mesmo sem esses coadjuvantes excelentes, a história de Rosalind e Armond ainda seria cativante.

PS: mais alguém aí acha que essa capa tem uma vibe meio He-Man?

2 Comentários
  • Oi cunhada!

    Pra continuarmos na mesma família acho que tenho que me "amarrar" com o Jackson, que é o meu mior mocinho, claro depois do Armondão...rs.

    O livro é um daqueles inesquecíveis, e bem podia uma alma caridosa lança-los em formato livraria... faria um belo estrago no meu bolso... mas faria eternamente uma leitura e outra legião de malucas por Armond e Cia felizes.

    Quanto à sua pergunta, bem digamos que tem algo a ver sim...rs

    bjos
    Mara

  • Cunhada!

    Bem, é bom saber que mesmo quando o assunto é mudança a gente tá junta! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Hum, também amo o Jackson... afffff... você sabe, aqueles morangos... hehehehe

    Inesquecível mesmo. Dá uma revolta quando vejo aquela versão mixuruca dele esquecida no sebo. Affff! Também voto pelo formato livraria! kkkkkkkkkkkkkkkk

    Ainda bem que não sou a única que acha que o cara da capa tá mais pra Príncipe Adam que pra Armond. rs

    Bjos

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