Slave to Sensation — Nalini Singh


Slave to Sensation (não publicado no Brasil)

1º livro da série Psy/Changeling

Personagens: Sascha Duncan & Lucas Hunter

Num mundo em que as emoções são negadas, onde os governantes Psy punem qualquer sinal de desejo, Sascha Duncan precisa esconder os sentimentos que a marcam como defeituosa. Revelá-los seria sentenciar-se ao horror da reabilitação — o total apagar psíquico de tudo que ela era...

Humano e animal, Lucas Hunter é um Changeling faminto pelas exatas sensações que os Psy desdenham. Depois de séculos de intranquila co-existência, essas duas raças estão agora à beira da guerra pelos brutais assassinatos de várias mulheres Changeling. Lucas está determinado a encontrar o assassino Psy que massacrou sua companheira de bando, e Sascha é a passagem na sociedade bem guardada. Mas ele logo descobre que essa Psy fria como gelo é muito capaz de paixão — e que o animal nele está fascinado por ela.

Pegos entre seus mundos conflitantes, Lucas e Sascha precisam permanecer ligados a suas identidades — ou sacrificar tudo pelo gosto da mais sombria tentação...

A mãe de Sascha Duncan era uma dos sete conselheiros dos Psy, uma raça com poderes psíquicos que, cem anos antes, implantaram um protocolo que condicionava todos os Psy a não sentir, aumentando a segregação entre os Psy, os Changeling — que tinham uma metade animal — e os humanos. Por isso, Sascha não podia demonstrar que sua sanidade estava por um fio, afinal, mesmo sendo uma Psy Cardinal, ela parecia não ter poder. Isso já era ruim o bastante, mas deixar que descobrissem que ela sentia era um risco que ela não podia correr.

Entra em cena Lucas Hunter, o novo sócio de Nikita Duncan. Com a desculpa de que queria financiamento para construir habitações para Changelings, o real propósito dele era caçar e assassinar o Psy responsável pela morte de oitos mulheres Changeling. Mas o leopardo não concorda com a ideia de que Sascha possa ser tão fria quanto os outros de sua raça. E quando ela descobre qual o propósito de Lucas e se dispõe a ajudar, todos começam a perceber que havia uma diferença nela, uma que podia levá-la à morte.

Minha opinião:

Eu amo, amo, amo, amo, amo os livros da Nalini! Ela e Kresley Cole são meu crack paranormal e nunca me desapontaram. Os primeiros livros que li dela nem foram da série Psy/Changeling, mas da série Guild Hunter — o arcanjo gostosão e a caçadora de vampiros humana —, que nem é tão comentada. Bem, eu tinha jurado que não leria os P/C tão cedo, mas... Sabe como é, não tenho nem um pingo de vergonha na cara. ;)

Então, gostei muito do livro, apesar de romances futuristas não fazerem meu estilo. Gostei que, assim como na série Guild Hunter, os humanos sabem que há outras espécies habitando o mundo. Também gostei dos protagonistas, Sascha e Lucas. Gostei que Sascha fosse uma estranha no ninho, não tendo um lugar em meio aos Psy — apesar de ela ser poderosíssima, com os olhos “cardinais”, ou seja, totalmente pretos com uns pontos brancos, como o céu estrelado, que eu imagino como os olhos dos demônios de Supernatural, assim...


Eu odiaria encontrar um desses à noite.

  
... Sascha é solitária como a maioria dos Psy, só que tem um defeito. Ela não tem poder nenhum, o que é contraditório, já que os olhinhos dela demonstram que a moça é um vulcão. Ela sente medo, desejo — tem uns sonhos muito eróticos com o Lucas —, quer agradar à mãe, se sente só e consegue sentir o que os outros sentem. Se ela for descoberta, é morte. Ou algo bem próximo, que faria ideia de morrer ser bem-vinda.

Lucas é um macho alfa, bonito, inteligente, protetor, justo, delicioso e irresistível. O moço tem um passado torturado que o deixou em estado permanente de luto a ponto de ele se recusar a ver que Sascha era sua parceira — ele não a trata mal, é um doce, só que isso não quer dizer que ele queira ter um vínculo, principalmente por ter visto o estado do pai viúvo. Lucas é tão bom que até o antigo alfa abandonou o posto em favor dele, e ele contribuiu para tornar o DarkRiver um dos bandos mais poderosos dos EUA, junto com os SnowDancers, que são lobos.

Gostei muito do modo como o conflito de Sascha foi resolvido, mesmo porque apareceu como uma prova de que mais importante que os laços de sangue, os laços de amizade e lealdade são o que movem a vida. Estou muito ansiosa para ler os livros dos outros sentinelas, principalmente de Tamsyn e Nate, que deve se passar anos antes de Slave to Sensation. Falando neles, os dois tem dois filhos muito fofos, que eu quis pegar e morder:

Lançando-se a frente com patinhas de bebê, um dos filhotes lambeu a ponta de seu nariz em um movimento rápido. Ela ficou tão surpresa que deixou escapar:
— O que isso significa?
— Que ele gosta de você.

Então, mesmo que eu não tivesse gostado do livro, só essas duas gracinhas já valeriam a leitura.

6 Comentários
  • Oh cunhada!

    Que linda essa cena dos bebês!

    Bem, li a resenha e como não poderia deixar de ser amei, fiquei mega-curiosa e enfim, só lamento não ter em português.

    E, mais uma vez... um grito de alerta!

    Editoras Acordem!

    bjos
    Mara

  • Cunhada!

    Esses bebês são uns fofos! E ainda viram leopardos, acreditam? *morre de fofura*

    Obrigada! Você sabe que eu fico toda boba quando você diz essas coisas, não sabe?

    Ah, e tem em português sim... em formato gasoso... kkkkkkkkkkk

    Mas concordo totalmente com o alerta. Onde essas editoras estão com a cabeça?

    Bjos

  • Mon dog... não diz isso não cunhada... tem na forma gasosa e em português... to perdida!

    bjos

  • Amo essa série li até o livro 12 amei

  • Patrícia, também... mal posso esperar por Shield of Winter. Pena que eu quase não tenha tempo para ler... mas pelo menos vai ter um recesso na Copa. *ÊÊÊÊ* rs

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