Infinity (não publicado no Brasil)
1º livro da série Chronicles of Nick
Personagem: Nicholas Ambrosius “Nick” Gautier
Aos 14 anos, Nick Gautier é um garoto normal que se envolve com as pessoas erradas. Mas na noite em que decide ser correto e se recusa a atacar um turista inocente, seu grupo se vira contra ele e justo quando ele acha que sua vida acabou... Começa uma nova.
Kyrian da Trácia não é apenas um matador de vampiros, ele é um Dark-Hunter e apresenta Nick a um mundo que ele nunca imaginou.
Com novos inimigos que fazem os antigos parecerem fracotes, Nick deve medir ou ser medido para um saco de cadáveres. É matar ou ser morto e esse garoto que nasceu no lado errado encontra uma força dentro de si que nunca soube existir.
Agora se ele apenas achar alguém para ajudá-lo a lutar contra os demônios que não vivem dentro dele.
Era para ser um dia normal na vida de Nick Gautier, um Cajun espertalhão que frequentemente vestia horrorosas camisas com estampas havaianas. Mas uma briga na escola o faz ser suspenso, castigado e posteriormente espancado ao se recusar a roubar um casal de turistas. Felizmente, um cara passou, viu tudo e o levou ao hospital, combinando com a mãe de Nick — uma stripper que engravidou adolescente — que Nick faria pequenos trabalhos para pagar as despesas do hospital.
No dia em que Nick voltaria à escola — e começaria no novo emprego —, as aulas são canceladas depois de um dos jogadores do time comer o braço do outro e o treinador devorar o diretor. Incerto das razões para o aparente ataque zumbi, Nick logo percebe que um vídeo game poderia ser a causa de tudo. Isto é, até que demônios bem reais aparecem e ele se vê envolvido até o pescoço com guerreiros imortais, lobisomens e vampiros.
Minha opinião:
A série Chronicles of Nick começou a ser lançada em 2010, entre Bad Moon Rising e No Mercy, sendo um spin-off jovem adulto dos Dark-Hunters. Confesso que, mesmo já tendo lido todos os livros da série lançados até agora, eu fiquei muito confusa. Mas isso não importa agora: discutirei isso depois.
Nick não sabe, mas tem uma missão: como único possível sucessor do Malachai — uma espécie de rei dos demônios que deixaria o tinhoso comendo poeira —, ele precisa dar um jeito de ‘evitar’ a herança que recebeu do pai e lutar do lado do bem. Fácil, né? Bem, para isso, ele tem dez lições a aprender e a primeira é... Necromancia, falar, controlar, se comunicar e ressuscitar os mortos. *MEDO*
Nick e Cherise são pobres. Pobres tipo miseráveis; mesmo porque, não é qualquer mulher que sobreviveria num trabalho degradante para poder dar ao filho o que ela perdeu por se recusar a abortar — estou sendo repetitiva, mas conforme Sherrilyn Kenyon conta mais da história individual dela, fica claro o quanto ela sacrificou por Nick. Isso é óbvio na série DH; e também é óbvio o quanto Nick a admira e respeita por tudo — que, de novo, é totalmente ligada à série DH e o destino que Ambrose quer evitar.
Como resultado da pobreza dos dois, Nick sofre bullying na escola, tanto dos colegas quanto dos professores e diretores:
... Estou cansado de ele pensar que pode vir aqui e atacar pessoas decentes sem motivo sempre que sentir vontade. Ele tem que aprender a se controlar. Sinceramente, estou tentado a chamar a polícia. Em minha opinião, ele deveria ser mandado para uma escola pública onde poderão lidar com crianças problemáticas como ele. Eu já disse isso antes e direi de novo. Ele não se encaixa aqui.
Bem, a pobreza, o trabalho da mãe, as roupas de segunda mão, tudo é uma razão para Nick ser menosprezado. E ele, orgulhoso, faz um ótimo trabalho em não deixar ninguém perceber o quanto o afeta, até mexerem com a mãe dele — aí ele vira um bicho. E eu ficava louca para ele descer a porrada nos colegas idiotas... O que é uma grande surpresa, pois eu acho o Nick dos DH um merdinha.
Mas tia Lidy, por que você disse que é confuso? Bem, porque para quem conhece a série original, vai perceber discrepâncias — principalmente a partir de Night Pleasures, que também conta como Nick e Kyrian se conheceram. E aí lá no começo do livro a gente lê o epílogo e fica com cara de “ai papai do Céu, como assim? Que loucura!”. Mas o ritmo da história é tão bom que logo a confusão passa. É só não racionalizar muito. *risos* Também, acho que vale à pena ler as duas séries juntas, para não correr o risco de ser pego de surpresa.
Ah, antes que eu me esqueça: ao contrário de 99% dos young adult do mercado, Infinity não é narrado em 1ª pessoa. Por mais que eu tenha gostado do sarcasmo de Nick, ainda não sei se sobreviveria a passar um livro inteiro na cabeça dele, considerando seus problemas de focar a atenção e tudo. Pelo menos ele é inteligente, ao contrário de uns adolescentes que a gente vê lê por aí.
Personagens conhecidos como Acheron, Kyrian, Talon, os Peltiers, Menyara e outros dão as caras. E novos personagens, como Caleb e Nekoda — o melhor amigo e o interesse romântico de Nick — causam faniquitos de curiosidade: ele é um espião para o pai dele e ela uma espécie de agente-dupla dividida entre salvar Nick e matá-lo. Como ele vai sair desse problema... Aí é outra história.
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2 Comentários
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Cunhada!
Não seja assim! Tenha coragem! Você é uma Murray, lembra?
Bjos
Cunhada!
Se vc ficou confusa, imagine eu!!
Pobre de mim, o pouco que entendi confesso: me apavorou e sinceramente me deu um motivo a mais pra fugir dessa série.
bjos
Mara