Castelo de Ilusões — Susan Paul


Castelo de Ilusões (The Bride’s Portion) — CHE 11

Personagens: Lillis Ryon & Alexander Baldwin

1º livro da série Brides

Ela era a filha de seu pior inimigo...

Inglaterra, 1405.

Lillis de Wellewyn era a mulher mais linda que Alexander já tinha visto. Uma noiva de conto de fadas. Todavia, ele não podia considera-la sua, pois havia jurado deixa-la partir assim que livrasse seu povo da tirania do pai de Lillis.

Alexander Baldwin era conhecido como um nobre honrado, porém Lillis o considerava um tirano que havia se casado com ela apenas por causa de seu dote. Um homem que a tornara não só sua prisioneira, mas vagarosa e implacavelmente roubara-lhe o coração!

Lillis Ryon estava voltando para casa quando foi sequestrada pelos irmãos endiabrados de Alexander Baldwin. Sem saber da história de ódio antigo entre as famílias, Lillis explica que foi vítima de uma brincadeira e pede para ser enviada para casa... Apenas para ouvir um sonoro não.

Alexander Baldwin era um barão que sofria o sítio do pai de Lillis e de outro vizinho. Enquanto não descobria maneira de destruir a represa que impedia seu povo de usar a água de um rio, Lillis ficaria presa, com todas as honras de uma convidada. A resposta veio na forma de casamento. Contra a vontade dos dois, eles se casam. E a vendeta que havia entre seus pais se tornaria nada frente à batalha que Lillis e Alexander travavam um contra o outro.

Minha opinião:

Eu estava olhando o arquivo do blog e percebi que não tinha escrito nada sobre essa série maravilhosa; por isso, corri para retificar o erro que considero imperdoável.

Para quem gosta de livros da época de Ruth Langan — medievais e ricos em História sem serem entediantes —, Susan Spencer Paul é obrigatória. Apesar de aqui não haver reis e rainhas querendo mandar em reinos alheios, o rei e sua decisão frente ao dilema vivido pelas famílias Ryon e Baldwin causam certa tensão, mesmo não sendo o foco — e o resultado, previsível.

Alex é macho alfa até não poder mais. Tão alfa que ele chega a ser irritante, especialmente quando força Lillis a se casar com ele — uma arrogância que, no futuro, associei a Connor MacEnroy. De qualquer forma, ele era responsável pela família imediata, serviçais e arrendatários de um feudo, cresceu vendo os pais brigando como cão e gato, e herdou o ódio pela família de Lillis. Ele não é um homem fácil, mas é fácil esquecer, pois ele nunca pretendeu machucá-la... E até pariu um pedido de desculpas.

Lillis é maravilhosa. Ela não se deixa abalar ou acovardar; ficou claro logo no início que, se Alex, Hugh e Hugo (os gêmeos do mal) queriam alguém para intimidar, mexeram com a pessoa errada. Só teve um momento em que eu fiquei irritada com ela — a tal cena do jejum. Ela bem que podia ter contado a verdade para Alex.

O que me chamou mesmo a atenção foi a história de como uma amizade de anos, como a dos pais de Alex e Lillis virou ódio. Uma história muito, muito triste.

Pelo lado bom, há o grandalhão Jason de Burgh — será que ele é aparentado dos de Burgh da Deborah Simmons? :) —, o noivo prometido de Lillis:

— Ah, esta é uma crueldade sem limites, Alexander Baldwin. Você já me desferiu vários golpes no passado, mas este é o pior de todos, o de privar-me de ter uma esposa tão linda. — Sorriu para Lillis. — Nossos filhos teriam olhos azuis, minha senhora — comentou sem esconder o que pensava. — Infelizmente, jamais ficaremos sabendo de que cor seriam os seus cabelos.
 
Qualquer personagem capaz de dizer algo assim a uma mocinha que mal conhece — e na frente do marido hiperpossessivo dela —, merece um livro, não é? Jason não tem um livro, mas o romance dele é paralelo ao de Lillis e Alexander.

Por fim, um comentário pessoal: fico fascinada quando dou de cara com um livro cuja capa é tão fiel a descrição dos personagens principais, e acho que este foi o caso. Essa moça aí é a Lillis, sem tirar nem por. Saudade da época que a NC conservava a capa original...

4 Comentários
  • Oi, cunhadinha!

    "Alexander é um tratante (eita homim...) pra negociar e depois fingir que não disse nada, ou pior, dizer que não era bem isso que queria dizer... afffffffff. Isso me irritou."

    Eu amei a Lillis... mas o Alexander me irritou muito... ainda assim amei o livro e lembro que dei nota 9,5.

  • Cunhada!

    Que bom que você gostou - eu lembro quem foi a culpada pela indicação. kkkkkkkkkkkk

    Bjos

  • Não gosto de livro hot, mas de romance é uma boa pedida.
    Adorei seu blog, visite o nosso, será uma satisfação. Se gostar e tiver interesse em seguir, só nos avisar que iremos retribuir com muito carinho.
    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso Top Comentarista

  • Olá, Desbravadores, também não sou muito fã de livros hot, mas acho que o sexo, quando em concordância com a estória, pode ser parte integral do enredo - e todos os livros da tia Sylvia são hots. O que me tira do sério é o tal BDSM, aquilo virou moda e ficou um saco.

    Abraços

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