Lord of the Sea — Danelle Harmon


Lord of the Sea (não publicado no Brasil)

7º livro da série Heroes of the Sea

Personagens: Connor Merrick & Rhiannon Evans

Um diabo do mar de coração rebelde...

A sede de perigo do Capitão Connor Merrick lhe trouxe fama e fortuna como um dos corsários mais descaradamente bem-sucedidos da Guerra de 1812. Mas por baixo de sua bravata, arrojo e charme, o belo capitão americano esconde um segredo devastador, e fará de tudo para protegê-lo...

Uma bela mulher que consegue mais do que esperava...

Rhiannon Evans anseia por uma aventura — e por um homem misterioso e perigoso conquistá-la. No caminho para o paraíso tropical de Barbados, ela nunca sonhou que seu coração seria capturado pelo impetuoso corsário americano que a salva de piratas sedentos de sangue. Apenas Rhiannon pode ver o homem real atrás da fachada de Connor. Mas quando uma tragédia acontece, poderá o amor de Rhiannon ser o suficiente para salvar Connor de si mesmo? Ou o segredo que ela guarda tão cuidadosamente será a ruína de ambos?

Rhiannon estava a caminho de Barbados com a amiga Alannah Falconer Cox quando o navio é atacado por piratas. Antes que uma tragédia acontecesse, Rhiannon e Alannah são salvas por... Piratas? Não, corsários. Não apenas isso, mas o corsário salvador é nada mais, nada menos, que cocunhado de Alannah. Quando Connor Merrick se oferece para levá-las em segurança a casa do cunhado, Rhiannon não pensa duas vezes e aceita, apesar dos protestos de Alannah.

Connor estava disposto a fazer fortuna e se tornar uma lenda tão grandiosa quanto o pai, Brendan Jay Merrick. A guerra contra os ingleses era a oportunidade perfeita para encontrar tesouros — e não é que ele encontra Rhiannon? Apesar de o bom-senso dizer que ficar perto dela era uma loucura, Connor não consegue se conter; ele nunca foi um homem de aceitar limites, e agora estava velho para mudar...

Minha opinião:

Então, sabe aquele livro que deixa um pouquinho deprimida quando você lê? Lord of the Sea é assim. Uma coisa aconteceu que me fez me afastar dele por mais de três semanas, e quando eu o peguei de novo, estava chorando como um bebê e amaldiçoando Connor — e todo mundo — por isso. Não foi exatamente culpa dele; condená-lo é injusto. Mas condenar um mosquito é ridículo.

Mesmo assim, escrever essa resenha me faz querer chorar de novo — e é exatamente por isso que eu demorei tanto para resenhá-lo.

Eu realmente gosto de Connor. E Rhiannon. Desde a primeira vez que os vi, em Wicked at Heart, eu soube que eles eram perfeitos um para o outro — se não, apenas para enlouquecer Damon, ter o Lobo Negro na família. rs Neste livro, Connor não desaponta — ele é tão maluco e atrevido aqui quanto foi lá. A diferença é que agora os leitores conhecem o homem, não apenas a lenda.

Por ser filho de Brendan, Connor sempre se sentiu obrigado a ser uma lenda ainda maior que o pai. Mas ele tem TDAH e seus impulsos geralmente se colocam no caminho da melhor decisão. Quando seus pais entram em cena, ele sente uma necessidade ainda maior de se provar aos olhos do pai. Parece que ele é um babaca ou está inseguro do amor de Brendan, mas Brendan é um herói. Connor cresceu ouvindo histórias sobre isso. Ele não pode nem ler mapas, sendo inteiramente dependente da ajuda do primo Nathan. E se alguém descobrisse?

Isso não significa que ele seja deficiente em outros departamentos. Ele é descontraído, intenso, sedutor, adorado por seus homens e seu interesse amoroso, Rhiannon. Eu mencionei que ela é cunhada de Damon, e tem um grande desejo de aventura? É justamente quando ela e Alannah — a irmã de Gray — estão indo para Barbados que Connor as salva de piratas. Ele está atraído por Rhiannon, e sabe que deve ficar longe dela, mas o coração quer o que quer e logo ele se casa com ela.

Por outro lado, Rhiannon quer aventura. O Lobo Negro é tipo seu herói — e estava interessado nela, para completar. Por que não esquecer as inibições por um tempo e ser um pouco selvagem? Eles estavam numa ilha paradisíaca longe da civilização... Ela tinha direito. Connor até mesmo estava disposto a ensiná-la a nadar. E a beijar. Claro, um curioso menininho de sete anos por perto, eles estavam fadados a ser encontrados.

Adoro como Rhiannon é espirituosa, e como ela e Connor se complementam. Ela é a ponderação para a inconstância dele, a ordem para o caos dele. Ela o ensina muito sobre autocontrole, e ele a ensina muito sobre... Bem. :)

Mira, Liam e Brendan estão de volta — as cenas em que Mira veste Rhiannon de homem e a contrabandeia a bordo do navio de Nathan e Liam, Brendan e Gray (!) reclamando dos sintomas da velhice (!!) são impagáveis; eu só senti falta de Elliott lá. Falando nele, seu sobrinho Delmore — o sério-demais-para-seu-próprio-bem irmão de Colin, filho de Christian — aparece e cai a) de amores por Rhiannon e b) nas piadas dos rapazes. Pobre Delmore. Eu o amo, ele pode ter um livro, por favor? *olhos de cachorrinho pidão*

Há também a aparição de Kieran, o bebê de Mira e Brendan. A boa notícia é que Kieran é um bebê crescido o suficiente para ter seu próprio livro também. Sou toda a favor de espalhar o amor e aumentar a família. rs Ah, falei que Maeve e Gray tiveram outro bebê também? E que mesmo grávida, Maeve não está acima de usar um sabre para vingar/defender a família? É momentos como esse que me faz querer que Gray e Lucien tivessem se encontrado. Vamos, não posso resenhar um livro de Danelle Harmon sem mencionar meu herói preferido dela.

Aquilo que eu mencionei no começo ainda machuca, mas no final, lá pela conversa de coração aberto de Brendan e Connor, Lord of the Sea tem a mesma sensação de família e amor que vim a esperar dos livros da Danelle. Adorei o livro de Rhiannon e Connor — desde o momento em que ela decide tomar chuva em vez de procurar abrigo, e quando Connor finalmente se reconhece como o herói sempre ansiou ser.

PS: o livro de Nerissa e Perry é o próximo. Sabe o que isso quer dizer? Mais Lucien. Yeah!

2 Comentários
  • Essa família lembra pela sua descrição, nossos malucos Murrays... e eu como todos que lerem sua resenha vamos ficar em cólicas de curiosidade sobre o fato que te fez chorar e largar o livro por um tempo...

    E, sim apesar do meu #ciúmestolo de sua amizade com Danelle... eu leria com enorme prazer não só esse como todos os livros dela...rs

    bjos
    Mara

  • Cunhada, não seja ciumenta!

    E essa família me lembra mesmo os Murray... e eles são ligados pelo casamento aos de Montforte - que me lembra aquela cena do livro da Fiona, em que ela traz um exército... em vez de parentes pro casamento kkkkkk

    Bjos

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