Invincible — Sherrilyn Kenyon


Invincible (não publicado no Brasil)

2º livro da série Chronicles of Nick

Personagem: Nicholas Ambrosius “Nick” Gautier

Logo quando ele achava que as coisas não podiam ficar piores...

O dia de Nick Gautier continua melhorando. É, ele sobreviveu aos ataques zumbi, apenas para acordar e se encontrar escravizado em um mundo de metamorfos e demônios prontos para clamar sua alma.

O novo diretor da escola acha, como o anterior, que ele é um arruaceiro, seu treinador está tentando recrutá-lo para coisas que ele sequer pode mencionar e a garota que ele não está vendo, mas está, tem segredos aterrorizantes.

Mas mais que isso, ele está sendo preparado para o mais sombrio dos poderes e se não aprender a levantar os mortos até o fim da semana, ele se tornará um deles...

Um dia depois de descobrir que é um demônio destinado a destruir o mundo, Nick acorda e descobre que seu chefe era um vampiro que podia ou não surtar a qualquer momento e mordê-lo. Para completar, sua mãe é contratada para trabalhar como cozinheira em um bar de motoqueiros administrado por uma família de ursos. Nada poderia piorar até Nick descobrir que a Morte, Grim, era um dos cozinheiros do restaurante — ou possuía um deles, tanto faz.

O quarto cavaleiro do apocalipse tem um interesse especial no Malachai e se oferece para ensinar Nick a dominar os mortos. Estava tudo indo bem, até que o novo treinador do time de basquete chantagear Nick e obrigá-lo a roubar alguns itens. Mas é a possibilidade de ser outro adolescente prestes a morrer que realmente deixa Nick de cabelos em pé...

Minha opinião:

Tadinho do Nick! Eu já disse algumas vezes aqui que eu acho o Nick da série Dark-Hunter um merdinha, mas não consigo evitar gostar do Nick de Chronicles of Nick. De qualquer forma, não tenho do que reclamar: esse livro mantém os personagens que a gente conhece e ama — Acheron, Kyrian, Menyara, Simi (adoro ela!) — e introduz outros: Grim, Xenon, Laguerre... Que na verdade já deu as caras na série Dark-Hunter, mas pouca gente lembra: Wynter Laguerre; lá ela é um dos mocinhos, aqui isso tem que ser analisado.

O jeito como Nick precisa descobrir mais sobre o universo em que caiu de paraquedas é ótimo: como buscar informações sem dar na cara que ele também é um ser sobrenatural? Como interrogar Ash sobre coisas que ele não devia nem saber? Como levar Ambrose a sério quando o tio parece consumido pelo ódio e pelo preconceito? Como não se juntar ao Lago Negro da Força e não destruir o mundo? São perguntas que Nick deve responder, mas numa espécie de roleta russa. E, mesmo sendo fã de Ash, compreendo o que leva Ambrose a ser tão cético: ninguém sabe como Ash vai reagir ao saber que Nick é o Malachai, então é melhor manter segredo; por outro lado, Ambrose poderia explicar o real motivo do antagonismo com Ash e elaborar por que Nick deve manter distância de Simi.

Posso dizer que estou apaixonada por Caleb — até aí nenhuma novidade —, e que eu espero que ele tenha um futuro na série. Tudo bem que ele aparece em House of the Rising Son e Styxx, mas eu quero mesmo um final feliz para ele. E Kody também: quem é ela e o que representa para Nick? Além de uma possível morte, quero dizer.

Sherrilyn Kenyon consegue juntar a série com outros livros da série Dark-Hunter: The Guardian, Styxx, House of the Rising Son, Bad Moon Rising... Não apenas porque as ações de Nick aqui tem consequências lá, mas também por detalhes pequenos, como o desespero de Ash em Seize the Night sobre o destino dele, Tia e Cherise.

Chronicles of Nick é minha série young adult preferida: primeiro, por ser narrada em terceira pessoa (eu não sei ainda se eu não enlouqueceria tendo acesso direto à cabeça de Nick); segundo, por ser fator influenciador e influenciável para o andamento de outra série (muitos dos mistérios em Dark-Hunter serão resolvidos aqui); terceiro, por lidar com tentativas de evitar o fim do mundo — a maioria das séries atuais se passam após algum desastre apocalíptico, como a série White Rabbit Chronicles da Gena Showalter, e a Arcana Chronicles da Kresley Cole. Por último, Chronicles of Nick é toda focada na qualidade das relações que estabelecemos com outras pessoas, e como nossas escolhas podem nos salvar ou amaldiçoar.

0 Comentários
Comente!