Mine to Possess — Nalini Singh


Mine to Possess (não publicado no Brasil)

5º livro da série Psy/Changeling

Personagens: Clay Bennett & Talin “Tally” McKade

Clay Bennett é um poderoso sentinela de DarkRiver, mas cresceu nas favelas com sua mãe humana, sem conhecer seu pai changeling. Enquanto jovem sem os vínculos do Bando, ele tentou reprimir sua natureza animal. Falhou... E cometeu o mais extremo ato de violência, matando um homem e perdendo sua melhor amiga, Talin, no sangrento resultado. Tudo bom nele morreu no dia em que lhe disseram que ela, também, estava morta.

Talin McKade meramente sobreviveu uma infância encharcada em sangue derramado e terror. Agora um novo pesadelo a persegue — as crianças de rua que ela trabalha para proteger estão desaparecendo e sendo encontradas mortas. Determinada a mantê-las a salvo, ela libera o mais sombrio segredo de seu coração e volta para pedir a ajuda do homem mais forte que conhece...

Clay perdeu Talin uma vez. Ele nunca vai deixá-la ir de novo, sua fome para possuí-la uma rasgante necessidade nascida do leopardo nele. Enquanto eles correm para salvar os inocentes, Clay e Talin devem encarar as violentas verdades de seu passado... Ou perder tudo com que se importavam.

Clay Bennett foi preso quando tinha 14 anos por matar um homem que abusava sexualmente da filha adotiva, Tally, melhor amiga de Clay. Quando saiu do centro sócio-educativo e foi atrás dela, descobre que Tally estava morta. Sem vontade de viver, Clay se junta aos leopardos de DarkRiver, sabendo que não demoraria muito até se tornar renegado.

Mentir por anos para Clay foi difícil, mas Tally sentia que não tinha escolha. Até agora. Várias crianças tuteladas pela fundação onde trabalhava estavam sendo encontradas mortas, e ela precisaria de ajuda para resgatar a última que sabia estar viva. E só havia um homem capaz de fazer isso: Clay. Mesmo que fosse a última coisa que fizesse — literalmente, pois estava morrendo —, ela convenceria Clay a ajudá-la a resgatar as crianças e fazer o assassino parar. Isto é, se conseguisse fazê-lo voltar a confiar nela.

Minha opinião:

Clay não é muito diferentes dos outros mocinhos da série — pelo menos dos que apareceram até agora. Ele é igualmente ameaçador, superprotetor, alto, moreno e sensual; a diferença é que sua infância, com uma mãe que queria que ele reprimisse o lado Changeling, e com a melhor amiga que ele foi preso por proteger, elevaram essas características à máxima potência. Como resultado, Clay está a um passo de se tornar renegado — e a única solução então seria caçá-lo e matá-lo antes que ele atacasse os leopardos DarkRiver.

Tally é meu grande problema. Ela foi vítima de abuso sexual e, como a maioria das crianças nessa situação, nunca pensou em contar o que os pais adotivos faziam com ela. A reação de Clay, quando ele descobre, não chega a fazê-la se assustar, mas por algum motivo, ela se recusa a vê-lo enquanto ele esteve preso por causa dela e até pede ao assistente social que acompanhava o caso que diga a Clay que ela morreu. Sim, havia uma relação simbiótica entre ela e os pais adotivos/abusadores, mas anos depois, ela agir como se Clay, entre todas as pessoas do mundo, fosse machucá-la foi demais para mim. É como se ela fizesse questão de tomar as piores decisões possíveis por nenhum motivo.

Paradoxalmente, ela não confia em Clay com ela, mas confia em Clay com um bando de garotos de rua que foram acolhidos pela fundação em que ela trabalhava (?). Por isso ela pede ajuda dele, mas sem jamais pensar que a doença que ela tinha e a fazia ter episódios de amnésia e era degenerativa poderia ser um perigo ainda maior. Então, o que ela faz? Esconde. Esconde porque Clay morreria se acontecesse algo com ela; mas não seria melhor ele se acostumar com isso?

Outro problema que eu tive foi com a “explicação” para a promiscuidade de Tally. Não me incomodo com a promiscuidade em si, mas com as causas e as desculpas arrumadas para explicá-las. Sem contar que, se Clay fica possessivo, ela surta, mas acha que tudo bem sentir ciúmes de Faith. Enfim, Tally é burra demais pro meu gosto. rs

O ponto alto do livro envolve os Psy: tanto em relação à pequena resistência que ocorreu em 1979, quando alguns decidiram lutar contra o Silêncio e fizeram o que Sasha e Faith fizeram quanto com o novo protoloco que Ming está experimentando e Judd e o Fantasma estão fazendo o possível para destruir... Com toda honestidade, acho que o Fantasma é o Coringa: ele faz uma coisa nesse livro que deixa toda a PsyNet instável.

Há muita coisa acontecendo em Mine to Possess, sem dúvida para dar espaço a Ashaya Aleine e Ekaterina Haas, as cientistas Psy ligadas aos experimentos de Ming, Dorian, Max Shannon, o policial TDB que investiga o desaparecimento e morte de crianças ligadas à Fundação Shine, e Dev Santos, o presidente da Shine e chefe de Tally. Também é bom prestar atenção em Anthony Kyriakus, o papai bonitão de Faith, e em Nikita, pois logo eles serão de total importância para o andamento da série. Por fim, apesar de minhas reclamações, eu não diria que ele é ruim, já que gostei da leitura — foi ótimo, tirando a mocinha idiota.

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