Coração Mercenário (The Heiress Bride) — CH 81
Personagens: Rosaleen de Sarant & Hugh (Baldwin) Caldwell
2º livro da série Brides
Ela tornou-se prisioneira do invencível fascínio daquele guerreiro!
Inglaterra, 1416
Fugir. Rosaleen tinha de fugir daquele homem sem escrúpulos que queriam lhe impor como marido!
E sua única salvação contra o vingativo noivo era Hugh Caldwell, guerreiro mercenário de muitas glórias. Mas esse valoroso e fascinante cavaleiro cobrava um preço muito alto para a sua proteção...
Rosaleen estaria disposta a pagar?
Após anos fugindo, Hugh havia acabado de voltar à Inglaterra. Em uma hospedaria perdida no meio do nada, ele se envolve numa briga por uma moça seriamente machucada. Quando ela acorda, não apenas o insulta — absurdo, ele cuidou dos ferimentos dela! —, mas também exige que ele a leve para Londres. Hugh recusa, tentando pensar em como se livrar dela.
Para evitar um casamento forçado pelo tio interesseiro, Rosaleen aceita refúgio com Hugh; ou melhor, é coagida a aceitar. Com a promessa de que o irmão criador de porcos dele a ajudaria a chegar em Londres, Rosaleen se vê obrigada a passar três meses com Hugh na propriedade que ele ganhou na mesa de jogo. O problema é que Hugh queria que Rosaleen ficasse para sempre. Mas isso significava abandonar o legado da família dela...
Minha opinião:
Um dos melhores livros que já li! Hugh e Rosaleen são extremamente divertidos.
Depois de aprontar todas quando ainda era adolescente em
Castelo de Ilusões e descobrir os motivos por trás do ódio entre as famílias Ryon e Baldwin, Hugh surta e vai embora, deixando Hugo (sim, Hugh e Hugo) para trás, sem saber o que havia acontecido, e se promete que nunca mais voltaria para casa. A aparição de Rosaleen é o empurrãozinho que ele precisava para enfrentar o passado — e considerando tudo, não é de surpreender que ele tenha pirado na batatinha. Mas o primeiro encontro (de Rosaleen) após tantos anos (de Hugh com o resto da família, especialmente o irmão gêmeo), não foi bem o que eles esperavam...
— Seu comportamento esta tarde foi perfeitamente compreensível — Rosaleen assegurou-lhe. — Hugh merecia uma boa surra, por tê-lo deixado como deixou. Na verdade, deveria surrá-lo mais uma vez, antes de nossa partida amanhã, a fim de garantir que ele tenha sido devidamente punido.— Muito obrigado, doçura — Hugh murmurou entre dentes.
Os dois passam o livro inteiro assim: brigando e se alfinetando. Rosaleen acha um absurdo Hugh ter roubado uns beijos e ele acha a reação dela o cúmulo.
Rosaleen, apesar de ser uma dama, tem glândulas produtoras de veneno na boca. Nada que Hugh diz fica sem resposta — e isso é o máximo. Acho que o motivo de eu ter gostado tanto d’O Príncipe dos Canalhas foi a lembrança de Hugh e Rosaleen que
Sebastian e Jessica inspiraram em mim. É muito interessante ver uma mocinha que usa as poucas que tem a seu dispor para ir à luta; e como esse é um histórico, medieval ainda por cima, a determinação de Rosaleen é ainda mais admirável.
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Susan (Spencer) Paul
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