Uma Família Perfeita — Penny Jordan


Uma Família Perfeita (A Perfect Family) — Grandes Romances 02

1º livro da série Perfect Crightons

Personagens: Jenny & Jonathon “Jon” Crighton

A família Crighton, formada por advogados de tradição na pequena cidade inglesa de Haslewich, sempre ostentou uma imagem de força e perfeição. Ben, o patriarca, conduz com mão de ferro a vida de todos — especialmente as de seus filhos gêmeos, o vaidoso David e o discreto Jonathon. O aniversário de cinqüenta anos dos irmãos seria uma data muito especial, em que revelações devastadoras provariam que a família talvez não fosse tão perfeita assim...

A família Crighton era uma das mais ricas e tradicionalistas da região, e o patriarca octogenário tinha prazer em competir com o outro ramo da família. No entanto, com o aniversário de cinquenta anos dos filhos gêmeos, a festa de comemoração seria para aproximar ambas as partes.

À medida que a data se aproxima, todos os dramas dos Crighton vão se desenrolando — a relação doentia de David e a esposa Tiggy; a competição entre Olivia, filha deles, e Max, filho de Jon e Jenny; a paixão de Louise, irmã de Max, pelo primo mais velho, Saul, que estava passando por um divórcio.

De uma forma ou de outra, todos os dramas da família culminaram com o ataque cardíaco que David sofre durante a festa. Sem saber por onde começar, Jenny assume o papel de conciliadora, exceto que isso só serve para afastá-la ainda mais de Jon, com quem se casara trinta anos antes por necessidade.

Será que, uma vez que os segredos dos Crighton sejam revelados, haverá possibilidade de um futuro feliz para os membros daquela família?

Minha opinião:

É difícil falar dos livros de Penny Jordan sem tender a assumir uma posição de amor ou ódio. Isso porque não há meio-termo com ela: ou a gente vai a um extremo ou outro. Mas não é exatamente o que acontece com Uma Família Perfeita. O livro, na verdade, a série, é mais como uma novela americana — que, ao contrário das brasileiras, duram décadas em vez de meses —, discutindo os dramas, os dilemas, as alegrias, os problemas, o depois do “felizes para sempre” e por aí vai.

Por isso, é tão difícil assumir uma posição objetiva em relação a este livro. Ele serve mais como um primeiro capítulo de uma série de TV que como história propriamente dita; os protagonistas se confundem, dada a abundância de pontos de vista, que situam os leitores a respeito das intenções/problemas de cada um.

E justamente por ser uma novela literária sobre uma família considerada perfeita — afinal, os Crighton tinham tudo —, é possível para o leitor perceber e se identificar (ou não) com os personagens, torcer ou querer que algum deles apodreça no inferno. Eles têm defeitos, mas é óbvio que um total oposto do outro: por exemplo, o sério Luke e o cafajeste Max, ou a esforçada, louca-para-ser-amada Olívia e o primo que nasceu com o bumbum virado para a lua, Max — é, ele não é flor que se cheire.

E as diferenças entre os dois casais que dividem os holofotes são ainda mais óbvias e irritantes: Jon e Jenny, o casal porto seguro que serve de exemplo para os mais jovens e estão sempre prontos para segurar as pontas e assumir as responsabilidades dos megalomaníacos David and Tiggy.

Então, ver dois personagens que, como Jon e Jenny, claramente se amam, mas se contentam com tão pouco, é frustrante. E apesar de tudo, há dois membros da família que parecem ser mais ou menos normais: Ruth e Joss, a irmã mais nova de Ben e o filho mais novo de Jon.

Penny Jordan faleceu de câncer em dezembro de 2011. Além disso, os livros da série, que foram lançados às coxas durante a parceira Nova Cultural-Harlequin, foram relançados algumas vezes. No caso deste, também pode ser encontrado no nº 91 da coleção Destinos.

4 Comentários
  • Eu li o livro da Olivia, e me fez repensar na época... porque ela era citada como vilã de um livro anterior, gostei do formato na época porque tinha muitos flashbacks e não tinha visto ainda este formato, se bem que já o tinha utilizado no meu livro que ainda está encalhado (Faoreway e Darew)...rs

    Enfim, livros da Penny são relativamentes densos e despertam sentimentos contraditórios.

    Enfim, vamos acompanhar essa série!

    bjos
    Mara

  • O livro da Olívia... eu não gostei muito. Não tenho muita paciência para gente neurótica e com mania de perseguição e mártir. Sem contar que houve alguns outros detalhes (sim, a vaca parideira) que não me agradaram - tipo, como ela deixou a história do Jack sem solução? grrrrr

    Bjos

  • Anônimo

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