Bodas de Fogo (The Devil’s Lady) — Clássico Histórico Especial nº6
Personagens: Piers de Montmorency & Isadora (Aisley, no original) de Laci
1º livro da série de Laci
Bretanha, Idade Média
Piers Montmorency
Diziam que o misterioso Cavaleiro Vermelho não era um simples mortal. Que fizera um pacto com demônio, em troca de se tornar um guerreiro invencível. Isadora, porém, podia sentir com todo o seu ser que as sombras do enigmático e fascinante Piers ocultavam um segredo muito mais profundo...
Isadora de Laci
Feito um vendaval, Isadora invadiu o castelo de Dunmurrow para reivindicar o Cavaleiro Vermelho como marido! E Piers percebeu que sua vida mudaria para sempre. Mas uma mulher tão ardente e cheia de luz iria aceitar viver uma paixão envolta pelas trevas?
Isadora de Laci não tinha escolha: por decreto do rei, ela tinha que se casar. Afinal, solteira e herdeira única de uma fortuna, precisava de um marido que tomasse dela a responsabilidade por suas terras. Tentando encontrar uma maneira de escapar, ela escolhe Piers de Montmorency, o Cavaleiro Vermelho, certa de que não seria forçada a ir em frente. Porém o rei Edward não quis saber e aceitou a escolha.
Piers de Montmorency não queria uma esposa. Tudo o que ele queria era solidão depois de um ferimento que o deixou incapaz de fazer jus à fama de guerreiro sanguinário. Então Isadora chega, trazendo com ela alguns problemas... E paixão. Apesar dos vários protestos, a tenacidade de Isadora o convence a aceitar o enlace. Mas, quando um rival interessado em se apossar das terras da família de Isadora e da própria Isadora, como Piers poderia defendê-la?
Minha opinião:
Taí. Mais um histórico clássico da época da parceira Nova Cultural-Harlequin que é quase impossível de achar e também entra na turma do “se achar, agarre e nunca mais solte!”.
Por que os livros da Deborah Simmons são assim tão amados, você me pergunta. Bem, pelos machos-alfas e as mocinhas inteligentes e independentes, além da magia do período medieval — ela tem uma série que se passa na regência, mas acho esse período muito batido. Piers e Isadora são exatamente assim: ele é um ermitão que vive recluso e recebe visitas misteriosas, não permite luz alguma no castelo, e evita se encontrar com Isadora. Exceto no jantar, porque aí não tem jeito. Só que mesmo assim ele ordena que tão poucas velas sejam acesas que ela nunca consegue vê-lo. E a moça sofre: será que ele era um monstro? Feio? Tinha cicatriz? Bem, eu fiquei lendo e imaginando como ela o veria pela primeira vez — para mim, como aquela cena d’A Bela e a Fera. *medo*
Isadora é tão esperta e corajosa quanto as “colegas” da série de Burgh: para querer fazer o rei da Inglaterra de idiota, é preciso muita coragem. Eu teria ficado furiosa se o plano dela tivesse dado certo, porque aí não haveria livro. ;) Me pergunto o que Geoffrey teria feito se soubesse da verdadeira Isadora, que poderia muito bem dar as mãozinhas a Elene para criarem juntas maneiras de deixarem os maridos loucos.
A paixão e a confiança entre os dois vão crescendo aos poucos... Isso é perceptível nos diálogos, que inicialmente são tensos, curtos, objetivos e beiram a rudeza. Parte porque Piers e Isadora não sabiam lidar muito bem com a situação, parte porque os dois ainda estavam revoltados com a ordem de casarem com um mero desconhecido — ou melhor, com a ideia de Isadora e alguns outros planos “infalíveis” dela.
Há momentos de humor, de ação, as cenas hot são hot mesmo e a aparição de Nicholas, o irmão mais velho e dado como morto de Isadora, me deixou em cólicas de ansiedade. Ainda bem que o menino tem um livro. Enfim, como cerejinha no topo do meu bolo, eu teria adorado ver pelo menos um dos meninos de Burgh. Mas apesar da ausência marcante, não há nada que eu teria mudado em Bodas de Fogo. Bem, talvez o tamanho, assim eu teria um pouco mais de tempo com Piers. :)
PS: o nome original da Isadora é Aisley. A filha do tudebãomaravilhosoeperfeito Emryss se chamava Rhiannon e também virou Isadora... Será que alguém na NC tinha uma filha/mãe/esposa com esse nome?
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2 Comentários
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Cunhada!
Pois é... uma pena que a Harlequin ainda não tenha relançado. Mas também, se for pra relançar igual os de Burgh, é melhor deixar do jeito que tá.
Amo a cena em que Piers e Isadora encontram o Nicholas correndo atrás da Sophie. kkkkkkkkkkkkk
Bjos
Oi Cunhada!
Esse livro é um divisor de águas, um dos melhores livros que já li, sem dúvida deve ser lido por quem como nós ama livros históricos.
O livro do Nicholas é ótimo também e a Sophie é uma excelente páreo para a cunhada...rs.
Enfim, esses dois livros são os melhores.
Bjos
Mara