Sweet Ruin — Kresley Cole


Sweet Ruin (não publicado no Brasil)

16º livro da série Immortals after Dark

Personagens: Josephine “Jo” Doe & Rune Darklight

Uma criança abandonada criada em um mundo de humanos

Crescendo, a órfã Josephine não sabia quem ou que ela era — apenas que era "má", uma exilada com poderes estranhos. Seu irmão mais novo, Thaddeus, era tão perfeito quanto ela era defeituosa; protegê-lo se tornou sua vida. O dia em que ele foi levado começou a transição de Jo de garota zangada... para aspirante a superheroína... para vilã encantadora e implacável.

Um assassino letalmente sensual em uma missão

Uma ameaça aos Møriør trouxe o arqueiro Rune, o Sangue Maldito, ao reino mortal para matar a Valquíria mais velha. Seja com arco ou na cama, ele nunca falha em eliminar seu alvo. Mas antes que ele possa atacar, ele encontra uma criatura vampiresca cuja beleza esconde um coração negro. Com uma mordida, ela o atravessa com prazer lancinante, tomando seu sangue proibido — e colocando em perigo os segredos de seus companheiros..

Uma paixão sem limite que levará à uma doce ruína...

Poderia essa fêmea extraordinária ser uma espiã enviada pela Valquíria que ele caça? Rune sabe que não deve confiar em Josephine, mas é incapaz de mandá-la embora. Apesar de seus milênios de conquistas sexuais, ele não pode ignorar a profunda necessidade pouco familiar que ela causa nele. Quando Jo trai a identidade do único homem que ela morrerá para proteger, ela e Rune ficam presos em uma traiçoeira batalha de vontades que coloca irrevogável lealdade contra luxúria desenfreada.

Orion, o líder dos Møriør, resgatara Rune de uma vida de abusos como escravo sexual e ganhara sua lealdade. Sete mil anos depois, Rune usa suas habilidades com o arca e flecha ou seu sangue envenenado para destruir as ameaças aos Møriør e angariar segredos. A pedido de Orion, Rune vai para Nova Orleans matar Nïx, a primeira Valquíria, que tinha a ideia louca de evitar a Acessão.

Jo foi encontrada por humanos quando parecia ter oito anos. Desmemoriada, a única coisa que ela sabia era que precisava cuidar do bebê que estava com ela. Até sua morte, ela dedicou sua vida a cuidar de Thad e quando o momento de escolher entre ficar com ele e lhe dar uma vida melhor, ela foi embora. O encontro com Rune foi uma surpresa, mas quando ele se recusa a lhe contar mais sobre os imortais, ela se afasta... mas volta quando acha que ele planejava matar Thad.

Após um confronto com Nïx, Jo decide se juntar a Rune e acabar com a ameaça à vida de Thad. No caminho ela talvez possa provar que, ao contrário do que Rune acredita, ela é a parceira que o destino reservou para ele...

Minha opinião:

Eu estava com medo de Sweet Ruin ter um mocinho idiota como Thronos Talos, mas, felizmente, meus medos não se confirmaram. Apesar de Rune ter tido seus momentos de idiotice, ele é, de modo geral, um dos melhores mocinhos da Kresley Cole. Aliás, o livro todo é um dos melhores da série. E a melhor parte é que ele e Jo se merecem: os dois são personagens maravilhosos.

Ela se tornou imortal aos onze anos, após passar a vida cuidando de Thad — aquele amigo fofo de Regin e Lothaire —, sem memória, vagueando pelas ruas até ser acolhida pelos Braden. Quando ela morre, Thad não a reconhece e, entre ser feliz com ele e infeliz com ele, ela eventualmente faz a escolha que daria a Thad uma vida melhor e vai embora:
Jo flutuou para frente, ansiando por um último contato com os cachos de Thad... mas ela não sentiu nada. Ela não podia tocá-lo, não podia abraçá-lo. Seu Thaddie. Um soluço escapou de seus lábios. Eu morri mesmo.
Mesmo sofrendo, ela construiu uma vida para si. Em algum momento, ela se mudou para Nova Orleans e passou a agir como protetora das prostitutas e desabrigados da cidade, colocando muitos cafetões e outros humanos abusivos na linha. Apesar de ver as “aberrações” — o nome que ela deu aos imortais — que rodeavam a cidade, ela nunca se atreveu a chegar perto, apesar de ser tão desaforada e implacável que deixaria Myst, Regin e Sabine comendo poeira.

Além disso, Jo também é determinada, e não se importa em usar todo o seu arsenal para fazer as coisas do seu jeito. Rune não quer levá-la para lutar? Ótimo, é só jurar que não vai mais se alimentar. Rune não acredita que eles se pertencem? É só romper o selo demoníaco dele. Rune avisa que ela não pode beber o sangue dele? Não pode coisa nenhuma! Rune insiste em ignorar as previsões dela sobre o relacionamento dele? É só procurar alguém mais disposto a acreditar e ver no que isso vai dar.

Rune... Tadinho, Jo o chama de Ruin (ruína), mas ele que foi arruinado. Jo aparece na vida dele com a força de um tornado, não há nada que ele possa fazer para evitar ou escapar dela. Gostei do fato de Rune ter encontrado certo estado de paz em relação ao passado — e o dele é mais doloroso que os dos outros mocinhos juntos —, apesar de ainda faltar autopercepção. Confesso que eu estava preocupada em ele escolher a lealdade a Orion acima de Jo, mas isso não foi um problema — apesar de a lealdade dele ter criado problemas.

Jo e Rune estão na lista de melhores casais da série. Eles se complementam de uma forma tão perfeita... Agora estou tendo faniquitos para saber mais sobre Sian (o irmão mais novo de Gourlav, agora rei de Pandemonia e destinado a se tornar um monstrengo), Blace (o primeiro vampiro, TDB) e Darach Lyka (o primeiro lobinho que parece ter tanto controle quanto Lachlain no começo de A Hunger like no Other ou Conrad em Dark Needs at Night’s Edge). Allixta, a primeira bruxa, também é uma Møriør, mas ainda não consigo gostar dela — mas já torço por um embate Allixta-Mariketa-Morgana-La Dorada. O que achei estranho foi que Orion teve uma participação tão curta... considerando que ele e Nïx são os mais novos arqui-inimigos da vizinhança.

Ah, ver Desh, o demo pirata, Lothaire e Loa foi ótimo!

Minha única reclamação é que o conflito entre os Møriør e os aliados de Nïx não foi nada do que eu esperava... Nada como a guerra que ocorreu na ilha da Ordem em Dreams of a Dark Warrior e Demon from the Dark. Por outro lado, comecei a ter ideias sobre o filho de Sabine e Rydstrom e o tal Poço das Almas e porque Lanthe e o idiota misógino e espírito de porco do Thronos Talos foram parar em Pandemonia, mas mesmo assim é que eu queria mesmo era um embate entre Nïx e Orion.

Além das ligações óbvias com Shadow’s Claim e Kiss of a Demon King, achei ótimo ver Nïx “limpando a bagunça” que ela ajudou a criar. E a cara do Rune quando ele percebe que Nïx é uma adversária perigosa me deixou com um sorriso de orelha a orelha.

Por fim, é cedo demais para pedir um livro para o Sian? Ele quase nem apareceu, mas depois de Nïx ameaçá-lo, afirmando que ele “seria o próximo”, eu fiquei curiosa.

E para a posterioridade: há muita gente dizendo que Orion é o companheiro de Nïx. Bem, eu acho que é o Thad. Como eu disse, o menino é uma gracinha e sabe tratar as pessoas... Bem diferente do cara que quer provar de qualquer jeito que Nïx é uma louca destruidora e má.

2 Comentários
  • Nossa eu sou viciada nessa série,já li todos,como Vc conseguiu ler sweet ruin????estou desesperada atrás desse livro
    Ahh ótima resenha.acho thad muito fofo para nix ela precisa de um desafiante a altura.

  • Milena, oi!

    Foi em inglês mesmo... compro o ebook pela Amazon.

    Sim, o Thad é muito fofo, mas eu acho que ele é o tipo de personagem que a trataria como se ela fosse preciosa; o único realmente a altura dela seria o Lothaire, mas ele já tem outra parceira. Não sei ainda qual é a da Orion, estou esperando para ver... mas tenho certeza de que a Nix vai transformar o Thad em uma espécie de Malkom: perigoso pro resto do povo, mas um docinho pra ela. rs

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