Febre de Paixão (Night Fever) — Rainhas do Romance 27
Personagens: Rebecca “Becky” Cullen & Rourke Kilpatrick
Apesar de ter somente 24 anos, a vida de Rebecca estava longe de ser um conto de fadas. Mesmo trabalhando o dia inteiro, ela precisava criar dois irmãos mais novos, sustentar o avô aposentado e administrar a fazenda da família. E, para piorar a situação, Clay, seu irmão mais novo, havia sido preso sob a acusação de envolvimento com drogas.
Rourke Kilpatrick era bastante conhecido por sua luta implacável contra os traficantes. Nada o impedia de processá-los. Mas o irmão de Rebecca era inocente. E ela começava a derreter o coração desse promotor durão. Era cada vez mais inegável a intensidade da atração entre eles...
Embora se sentisse como uma verdadeira Cinderela quando estava perto de Rourke, Rebecca guardava uma imensa dúvida: a paixão de Rourke seria por ela... Ou apenas pela lei?
A vida de Becky era difícil: como irmã mais velha, ela tinha que trabalhar, criar os irmãos mais novos, cuidar do avô que a criara, da fazendo, dos bichos, pagar contas e tudo o que fosse necessário para sobreviver. A vida já era difícil demais sem o irmão adolescente descobrir o gosto pela delinquência e, ao se cansar de ser pobre, resolver tudo se tornando traficante. E como desgraça pouca é bobagem, Becky estava apaixonada pelo promotor.
Rourke Kilpatrick tinha verdadeiro horror a traficantes e achava que eles eram a escória da humanidade. O problema é que um atentado a sua vida onde o maior suspeito é o irmão de Becky o obriga a investigar, mesmo que a cada progresso Becky se afastasse mais e mais dele. Dividido entre seu dever e o amor que sente por Becky, o que ele poderia fazer?
Minha opinião:
Fiquei um tempo sem ler Diana Palmer. E não faço ideia de como consegui esse livro (acho que pode ter sido no sebo), e nem de quanto tempo essa resenha está pronta, esperando para ser postada. A única coisa que sei com certeza é que essa Becky foi educada na Escola para Donzelas Burras. Juro. Logo quando Diana Palmer cria um homem decente, honesto, trabalhador, educado — mesmo tendo o nojento hábito de fumar —, a mocinha da vez se revolta por ele fazer o trabalho dele. Mas se revoltar contra o irmão meliante que é bom... Neca de pitibiriba. Afff!
Rourke é tudo isso que falei e muito mais. Apesar de ser meio endurecido, o homem tem um comportamento moral que deixaria a maioria dos mocinhos da Diana Palmer chorando de vergonha. Por exemplo, quando ele descobre o quanto Becky era pobre, ele não a menospreza, não a envergonha, não a deixa constrangida — que é exatamente o que os outros teriam feito... Principalmente o Alexander de O Senhor da Paixão, que impede a irmã de ser amiga da mocinha pobretona. Então, o cidadão tem uma conduta impecável e come o pão porque o irmão de Becky é preso — e nem foi culpa dele!
Quanto à família de Becky: “Mas o irmão de Rebecca era inocente”. Isso é um ponto de vista, pois o Clay procurou problemas. Ele é mala, idiota e nem pode usar a adolescência problemática para se justificar. Aliás, o avô é um mala sem alça e sem rodinhas. O único que salva ali é o Mack, pois é o único normal que tem coragem de demonstrar que desaprova as atividades criminosas e condutas idiotas dos parentes.
O livro é excelente do começo para o meio. A partir daí, quando Becky pira na batatinha e vira uma mocinha idiota, deixa de ser excelente e vai caindo no conceito. No final, duas lições: 1) não importa quando, mas a gente sempre passa raiva com os livros da Diana Palmer; 2) Diana Palmer acredita firmemente que os opostos se atraem. Mas eu ainda acho que o Rourke podia ter conseguido coisa melhor... Uma mocinha com cérebro seria um ótimo começo.
kkkkk tbm tive ganas de engarguelar a Becky. Imagina esse Rouke toooooooodo na minha cozinha?