Kiss of the Night (não publicado no Brasil)
7º livro da série Dark-Hunter
Personagens: Wulf Tryggvasen & Cassandra Peters
Querido leitor,
O que você tem quando junta um guerreiro viking imortal de quem ninguém se lembrar cinco minutos depois que ele se afasta, uma herdeira Apollite fugindo pela vida, e um semideus muito irritado? Basicamente, você tem minha vida.
Começou simples o bastante. Fui salvar uma mulher num clube noturno. A próxima coisa de que eu tive consciência foi de que a porta do inferno se abrira e dela saíram daimons diferentes de todos que já vi. Liderados pelo filho de Apolo, eles queriam acabar com a maldição que os banira para a escuridão. O único problema com isso é que eles tem que matar Cassandra Peters para tanto, e se ela morrer, o sol, a lua e todos aqui também morrem. A vida é maravilhosa, não é?
Unidos pelo destino, agora é meu dever proteger a filha da raça que tenho caçado por séculos. Nenhum de nós se atreve a confiar no outro. Mas ela é a única que se lembra de mim...
Wulf Tryggvasen
Wulf se tornou um Dark-Hunter depois de ser amaldiçoado e, por dois mil anos, viveu uma vida sem grandes aventuras... Tirando as que ele precisava ser lembrado por alguém, claro. Os daimons que tinha caçar não eram um grande desafio e a única coisa que ele queria era encontrar com um daimon que fosse um guerreiro, como ele.
A resposta a essa prece vem na pessoa de Cassandra Peters: prestes a completar 27 anos, ela era caçada por Stryker — o filho de Apolo — e Apollymi, a deusa atlante da destruição. Nenhum deles se importava com o fato de que, com a morte de Cassandra, a última descendente de uma rainha atlante, o mundo acabaria.
A saída era providenciar um herdeiro que carregasse o sangue de Apolo... E Cassandra não se interessava por ninguém, a não ser por Wulf. Mas ainda havia a questão de que ele poderia ter que matá-la — e ao filho dela. E conforme os dois fugiam para salvar Cassandra e a humanidade, alianças eram feitas e desfeitas, mas talvez nada fosse mais perigoso que se apaixonar por um inimigo declarado...
Minha opinião:
Gostei mais de Kiss of the Night que de Dance with the Devil. Esse aqui tem mais ação e personagens mais carismáticos — bem, o Wulf sofreu bem menos que o Zarek. Mas mesmo isso é objeto de debate, afinal, o que é pior: ser torturado a vida inteira ou passar dois mil sendo nada menos que um fantasma (lembrando que neste caso fantasmas existem)?
Então, Wulf não foi fisicamente torturado, mas o homem foi esquecido e abandonado. Apenas os Dark-Hunters, Were-Hunters — e mesmo assim, os que tinham um coração animal — e os que tinham seu sangue sabiam sobre e se lembravam dele. Os Escudeiros sabiam dele, mas também sofriam os efeitos da maldição e se esqueciam dele. Assim, o único hobby de Wulf era encher o saco do sobrinho e tentar obrigá-lo a ter pelo menos um filho, afinal, um dia Chris poderia ter câncer, infarto, quebrar o pescoço ou algo igualmente terrível, que deixaria Wulf totalmente sozinho. Aliás, as brigas dos dois em relação a isso são hilárias.
Cassandra estava refazendo a vida pela enésima vez, lutando para lidar com a superproteção do pai — que perdeu a esposa e três filhas em ataques daimons — e com o fato de o 27º aniversário estar próximo, assim como uma escolha: virar daimon ou abraçar a morte. Sem que ela soubesse, abraçar a morte não era uma escolha, mas ela também não queria ter um filho e um marido a quem teria que abandonar de uma forma ou de outra. Mesmo assim, ela vai à luta — para se salvar, para ser amada e para ser lembrada —, por isso ela é uma das minhas mocinhas preferidas da série.
Stryker, Apollymi, Katra e Urian são personagens fascinantes. Stryker é pai de Urian, e as ações dele com relação ao filho terão consequências; Apollymi quer sair da prisão — isso é endereçado em Night Embrace; aliás, a conversa que Wulf tem com Talon também aparece aqui — e Katra está no meio de uma guerra entre Apollymi e Ártemis, duas deusas que tem sua lealdade — o que adiciona mais tensão: ela acabaria matando ou salvando Cassandra?
Kiss of the Night tem muita aventura e ação, mas também causa grandes emoções, principalmente angústia. Contudo, o que mais gostei de ler foi sobre os Apollites, de saber o outro lado, pois aqui fica claro que nem todos eles são maus, apenas pessoas que dez mil anos depois, pagam pelos erros de outra pessoa.
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Sherrilyn Kenyon
4 Comentários
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Alexis, esse livro é ótimo! Wulf e Chris são hilários. Com um tio desses, não é estranho que Chris seja surtado. Já viu a foto do perfil dele no site da Sherrilyn?
Bjos -
Nossa cunhada... ser esquecido é dolorosamente um castigo horrivel...
Já me apaixonei por esse mocinho...
Mas, cade tempo e coragem pra ler?
bjos
Mara -
Cunhada... é mesmo. O Wulf fica doido e deixa todos ao redor dele ainda mais doidos. kkkkkkkkkkkkkk
Bem, se você começar agora, até dezembro você termina a série toda. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Bjos
Quase infarto lendo ele.
Ri a socapa com o Wulf e o Chris.
Ain preciso voltar com minhas leituras... notebook amado, cade vc?
Bj miga