Archangel’s Legion (não publicado no Brasil)
10º livro da série Guild Hunter
Personagens: Elieonora Parker “Elena” Deveraux & Raphael
Anjos estão caindo do céu em Nova York, golpeados por uma força viciosa e desconhecida.
Vampiros estão impossivelmente morrendo de doença.
A caçadora associada Elena Deveraux e o arcanjo Raphael devem descobrir a fonte da onda de morte antes que ela envolva sua cidade e seu povo, deixando Nova York em ruínas e a Torre de Raphael sitiada por arcanjos inimigos.
Mas enquanto eles lutam desesperadamente para salvar a cidade, uma força ainda mais sombria se agita, seus olhos gelados fixos em Nova York... E em Raphael. Rios de carmesim e pesadelos dados corpo, o mundo nunca mais será o mesmo...
O dia começa normal em Nova York, mas de repente, uma nuvem negra cobre o céu e uma chuva torrencial cai — uma chuva de anjos e pássaros. Poderia tanto ser efeito da Cascata, um rearranjo de contingências que favoreceria mudanças, o aparecimento de novos poderes para os arcanjos e a destruição de boa parte do mundo como o conhecíamos. Ou poderia ser o prenúncio de uma guerra, no qual Raphael e Elena Deveraux seriam atacados por um inimigo desconhecido.
Com o exército de Raphael comprometido, logo acontece o impossível: vampiros, imunes a todos os tipos de doença, começam a aparecer mortos de um vírus semelhante à varíola. As águas do rio Hudson se tingem de vermelho e chove sangue. Em meio a tudo isso, Elena precisa tomar uma decisão a respeito de sua relação com o pai, e lutar para impedir que sua cidade e seu arcanjo sejam destruídos por um poder útil, porém perverso.
Minha opinião:
Esperei uma eternidade por esse livro! Desde
Archangel’s Consort que eu não via Raphael e Elena juntos como personagens principais, por isso, a excitação. Ah, gente, bendito Kindle! Essa gracinha mudou minha vida!
Então, depois de
Archangel’s Storm e tudo que aprendi a respeito da Cascata e das mudanças ocorridas no mundo dos imortais, eu estava fervilhando para finalmente ler uma ceninha de guerra, pois isso tem sido previsto desde o primeiro livro, quando o arcanjo gostosão descobriu que Lijuan estava criando zumbis, e de novo, Nalini Singh não me desapontou.
Aqui temos um novo baile
— Minha mãe — ele disse — nos convidou para um baile.
Elena retirou uma lâmina de uma das bainhas, macias como manteiga, nos antebraços, que Raphael lhe dera de presente.
— Me dê licença enquanto eu apunhalo meus olhos... E me estripo também. — A última vez que Elena comparecera a um baile imortal, acabara banhando no sangue dos renascidos enquanto Pequim queimava a seu redor. E ah, não vamos esquecer, de se arrebentar no chão depois de ser tirada do céu.
Soa promissor, não? *risos* E Raphael é categórico quando afirma que faltar não era uma opção... Cá entre nós, eu não sei se eu conseguiria viver com uma criatura tão arrogante e mandona como ele.
— Eternidade significaria nada sem você. Por nenhum poder nesta terra eu trocaria minha Elena.
Certo, mentira.
Ele finalmente recebe um novo poder, que pode muito bem ser útil contra Lijuan — pois Raphael é o único que pode dar um chega para lá nela —, mas que também pode ser letal, levando-o a se tornar o mesmo homem (ou pior) que ele era em
Angels’ Blood. Junto com isso, uma marca que começa na têmpora e termina com Raphael ouvindo sussurros e sonhando com um poder que quer dominá-lo... Exatamente como aconteceu com o pai dele.
Elena e ele já passaram da fase de duvidar do que sentem um pelo outro, mas agora há um novo elemento no relacionamento deles que poderia potencialmente destruir tudo: ela sabe que o está ajudando a ser mais humano, mas também sabe que isso pode matá-lo, já que ele fica cada vez mais fraco. E ainda tem a questão com o pai dela e a decisão que ela precisa tomar: reconstruir uma relação ou mandá-lo pro inferno de vez, por isso, ela entra em crise, mas sabendo que jamais abandonaria Raphael.
Os “desconhecidos” dos Sete ganham mais tempo aqui: Aodhan e Naasir. O anjo tem uma cena maravilhosa com Illium — que me fez pensar que o próximo livro seria de um deles — e o vamp me faz pensar se ele é parente de algum Changeling. :D O pessoal do Guild aparece em peso —
Sara & Deacon, Demarco,
Honor, Ransom e
Ashwini. Aliás, para a alegria desta que vos fala, o próximo Guild é dela com Janvier, e Nalini já avisou que algumas partes ocorrerão simultaneamente a
Archangel’s Legion *sacudindo o punho no ar gritando YEAH!*.
Os vilões estão com tudo — e não vou dizer quem é... Suficiente falar que Raphael está sendo atacado por tudo que é lado, e mesmo as alianças não oficiais podem se mostrar arriscadas. Assim como amizades antigas — de boa, eu odiei aquela Tasha. Quero que Elena enfie uma lâmina nos olhos dela como fez com Michaela.
Todas as cenas do Raphael com os Sete sempre foram muito emocionantes, porque não é todo dia que a gente vê um grupo de machos alfa declarando sua lealdade e amizade. Mas em Archangel’s Storm há algo assim, e aqui também: na cena com Aodhan e Illium e antes da guerra começar — lembrei do discurso do Aragorn em O Retorno do Rei.
No fim, a espera valeu a pena. Minha única reclamação é que o livro acabou muito rápido, e mesmo assim porque eu li de uma sentada só.
Oi, cunhada!
Mais uma vez a sua resenha me desperta... e confesso aumenta os meus temores... afinal é muito personagem para minha frágil memória...
Gosto desse Arcanjo... e essa Elena parece ser das nossas...
Enfim, é uma degustação e tanto...
^_^ quem sabe um dia neh?
bjos
Mara