Lord of the Sea (não publicado no Brasil)
7º livro da série Heroes of the Sea
Personagens: Connor Merrick & Rhiannon Evans
Um diabo do mar de coração
rebelde...
A sede de perigo do Capitão Connor Merrick lhe trouxe fama e fortuna
como um dos corsários mais descaradamente bem-sucedidos da Guerra de 1812. Mas
por baixo de sua bravata, arrojo e charme, o belo capitão americano esconde um
segredo devastador, e fará de tudo para protegê-lo...
Uma bela mulher que consegue mais
do que esperava...
Rhiannon Evans anseia por uma aventura — e por um homem misterioso e
perigoso conquistá-la. No caminho para o paraíso tropical de Barbados, ela
nunca sonhou que seu coração seria capturado pelo impetuoso corsário americano
que a salva de piratas sedentos de sangue. Apenas Rhiannon pode ver o homem
real atrás da fachada de Connor. Mas quando uma tragédia acontece, poderá o
amor de Rhiannon ser o suficiente para salvar Connor de si mesmo? Ou o segredo
que ela guarda tão cuidadosamente será a ruína de ambos?
Rhiannon estava a caminho de
Barbados com a amiga Alannah Falconer Cox quando o navio é atacado por piratas.
Antes que uma tragédia acontecesse, Rhiannon e Alannah são salvas por...
Piratas? Não, corsários. Não apenas isso, mas o corsário salvador é nada mais,
nada menos, que cocunhado de Alannah. Quando Connor Merrick se oferece para
levá-las em segurança a casa do cunhado, Rhiannon não pensa duas vezes e
aceita, apesar dos protestos de Alannah.
Connor estava disposto a fazer
fortuna e se tornar uma lenda tão grandiosa quanto o pai, Brendan Jay Merrick. A
guerra contra os ingleses era a oportunidade perfeita para encontrar tesouros —
e não é que ele encontra Rhiannon? Apesar de o bom-senso dizer que ficar perto
dela era uma loucura, Connor não consegue se conter; ele nunca foi um homem de
aceitar limites, e agora estava velho para mudar...
Minha opinião:
Então, sabe aquele livro que
deixa um pouquinho deprimida quando você lê? Lord of the Sea é assim. Uma coisa aconteceu que me fez me afastar
dele por mais de três semanas, e quando eu o peguei de novo, estava chorando
como um bebê e amaldiçoando Connor — e todo mundo — por isso. Não foi
exatamente culpa dele; condená-lo é injusto. Mas condenar um mosquito é
ridículo.
Mesmo assim, escrever essa
resenha me faz querer chorar de novo — e é exatamente por isso que eu demorei
tanto para resenhá-lo.
Eu realmente gosto de Connor. E Rhiannon.
Desde a primeira vez que os vi, em Wicked at Heart, eu soube que eles eram
perfeitos um para o outro — se não, apenas para enlouquecer Damon, ter o Lobo
Negro na família. rs Neste livro, Connor não desaponta — ele é tão maluco e
atrevido aqui quanto foi lá. A diferença é que agora os leitores conhecem o
homem, não apenas a lenda.
Por ser filho de Brendan, Connor
sempre se sentiu obrigado a ser uma lenda ainda maior que o pai. Mas ele tem TDAH
e seus impulsos geralmente se colocam no caminho da melhor decisão. Quando seus
pais entram em cena, ele sente uma necessidade ainda maior de se provar aos
olhos do pai. Parece que ele é um babaca ou está inseguro do amor de Brendan,
mas Brendan é um herói. Connor cresceu
ouvindo histórias sobre isso. Ele não pode nem ler mapas, sendo inteiramente
dependente da ajuda do primo Nathan. E se alguém descobrisse?
Isso não significa que ele seja
deficiente em outros departamentos. Ele é descontraído, intenso, sedutor,
adorado por seus homens e seu interesse amoroso, Rhiannon. Eu mencionei que ela
é cunhada de Damon, e tem um grande desejo de aventura? É justamente quando ela
e Alannah — a irmã de Gray — estão indo para Barbados que Connor as salva de
piratas. Ele está atraído por Rhiannon, e sabe que deve ficar longe dela, mas o
coração quer o que quer e logo ele se casa com ela.
Por outro lado, Rhiannon quer
aventura. O Lobo Negro é tipo seu herói — e estava interessado nela, para
completar. Por que não esquecer as inibições por um tempo e ser um pouco
selvagem? Eles estavam numa ilha paradisíaca longe da civilização... Ela tinha
direito. Connor até mesmo estava disposto a ensiná-la a nadar. E a beijar. Claro,
um curioso menininho de sete anos por perto, eles estavam fadados a ser
encontrados.
Adoro como Rhiannon é
espirituosa, e como ela e Connor se complementam. Ela é a ponderação para a
inconstância dele, a ordem para o caos dele. Ela o ensina muito sobre autocontrole,
e ele a ensina muito sobre... Bem. :)
Mira, Liam e Brendan estão de
volta — as cenas em que Mira veste Rhiannon de homem e a contrabandeia a bordo
do navio de Nathan e Liam, Brendan e Gray (!) reclamando dos sintomas da
velhice (!!) são impagáveis; eu só senti falta de Elliott lá. Falando nele, seu
sobrinho Delmore — o sério-demais-para-seu-próprio-bem irmão de Colin, filho de Christian — aparece e cai a) de amores por Rhiannon e b) nas
piadas dos rapazes. Pobre Delmore. Eu o amo, ele pode ter um livro, por favor?
*olhos de cachorrinho pidão*
Há também a aparição de Kieran, o
bebê de Mira e Brendan. A boa notícia é que Kieran é um bebê crescido o
suficiente para ter seu próprio livro também. Sou toda a favor de espalhar o
amor e aumentar a família. rs Ah, falei que Maeve e Gray tiveram outro bebê também?
E que mesmo grávida, Maeve não está acima de usar um sabre para vingar/defender
a família? É momentos como esse que me faz querer que Gray e Lucien tivessem se
encontrado. Vamos, não posso resenhar um livro de Danelle Harmon sem mencionar
meu herói preferido dela.
Aquilo que eu mencionei no começo
ainda machuca, mas no final, lá pela conversa de coração aberto de Brendan e
Connor, Lord of the Sea tem a mesma sensação
de família e amor que vim a esperar dos livros da Danelle. Adorei o livro de
Rhiannon e Connor — desde o momento em que ela decide tomar chuva em vez de
procurar abrigo, e quando Connor finalmente se reconhece como o herói sempre ansiou
ser.
PS: o livro de Nerissa e Perry é
o próximo. Sabe o que isso quer dizer? Mais Lucien. Yeah!
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2 Comentários
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Cunhada, não seja ciumenta!
E essa família me lembra mesmo os Murray... e eles são ligados pelo casamento aos de Montforte - que me lembra aquela cena do livro da Fiona, em que ela traz um exército... em vez de parentes pro casamento kkkkkk
Bjos
Essa família lembra pela sua descrição, nossos malucos Murrays... e eu como todos que lerem sua resenha vamos ficar em cólicas de curiosidade sobre o fato que te fez chorar e largar o livro por um tempo...
E, sim apesar do meu #ciúmestolo de sua amizade com Danelle... eu leria com enorme prazer não só esse como todos os livros dela...rs
bjos
Mara