Dark Bites: House of the Rising Son (não publicado no Brasil)
35º livro da série Dark-Hunter
Personagens: Aricles & Bathymaas
House of the Rising Son é uma história que explica e dá um insight sobre a origem de Styxx.
A deusa Bathymaas recruta um grupo de experientes guerreiros humanos para lutar contra os deuses e demônios que vitimavam a humanidade. Um deles é Aricles, um atlante que, apesar de não gostar da guerra, é considerado o melhor guerreiro vivo.
Apesar de Bathymaas não ter sentimentos, a convivência com Aricles desperta curiosidade e, logo, outras coisas que ela não deveria sentir. Sem que ninguém saiba, ambos se apaixonam — ou pelo menos, era o que eles achavam...
Minha opinião:
Falar de House sem fazer spoiler ou sem mencionar Styxx é bem difícil, mas eu vou me arriscar.
House of the Rising Son une outros livros e outras séries (como Chronicles of Nick), e fornece pistas para juntarmos uma subsérie a outra. Por exemplo, CON e os Dream-Hunter enfatizam bastante a questão dos seis deuses primordiais que estão em guerra e querem dominar/proteger o mundo. Os últimos livros nos fornecem pistas a respeito da identidade de alguns, mas são detalhes pequenos, que escapam aos leitores mais desatentos.
Quando eu li Styxx, fiquei meio com cara de paisagem quando Bathymaas e Aricles foram mencionados, porque foi uma coisa que saiu meio que do nada, especialmente quando se tem em vista que foi isso que contribuiu para o retorno do panteão atlante. Tudo bem que há uma série de dicas antes da grande revelação, mas quando Ártemis entra em cena e conta o que realmente aconteceu, nossa deusa-vaca preferida só cria mais problemas em vez de resolvê-los; é o tipo de informação que a gente até prevê, mas não sabe como usar até alguém chegar e explicar direitinho.
Aricles é o cara! Um guerreiro honrado, honesto, um filho obediente que era idolatrado pelos irmãos, e desde muito cedo assumia a responsabilidade pela família, e tem uma paciência infinita com a Bathymaas, se dispondo a explicar para ela como cada sentimento “funciona”. Eu fiquei feliz, porque Aricles era o mocinho mais “normal” da Sherrilyn, que não foi torturado ou traído pela família e tal, até Apolo aparecer. Incrível como esse ser tem a capacidade de destruir tudo.
Bathymaas também é ótima. Ela não entende absolutamente nada de sentimentos — seria ótima amiga dos Psy da Nalini Singh —, mas quem liga? Aricles se torna o coração dela, comprometendo o papel dela como deusa da Justiça, e ai de quem fizer qualquer coisa com ele. Eventualmente, ela se torna o “espírito da vingança” que Set mencionou em Styxx, e eu tenho certeza de que não foi uma coisa bela de se ver. Confesso que a adorei, justamente por ela não saber nada sobre sentimentos e ir descobrindo-os na medida em que se apaixona por Aricles, que se torna o coração dela, comprometendo seu papel como deusa da Justiça — pois ela deveria ser pura, já que foi feita para amar única e exclusivamente o papai Set.
Bathymaas acordou com um sobressalto.— Papas, não! — Ela saiu da cama, arrastando o lençol para enrolar o corpo nu com ele. Ela agarrou o enorme bíceps do deus. — Não o machuque!— Eu não quero machucá-lo. Quero matar o bastardo detestável!
Falando nele, Set é mara. Na verdade, ele e Symfora são duas gracinhas, e eu quero muito que ela acorde em algum dos próximos livros e tenha um livro com ele. Fiquei apaixonada por eles! *fangirl*
O resto do exército de Bathymaas prometia, principalmente Galenus — o gêmeo de Aricles —, que funda Didymos em homenagem a Aricles, mas eles logo se tornam um bando de babacas. Agora, eu amei ver o Caleb! Fez muito sentido a participação dele em Chronicles of Nick, apesar dos pesares. Ártemis até que foi simpática — senti pena dela, o que é preocupante — e Atena não é devidamente aproveitada.
O livro foi feito para complementar Styxx, mas eu vejo material para ser aproveitado em futuros livros — como a questão entre Bathymaas e Apollymi, o Malachai, e Apollymi e Apolo, que parece ser uma rixa mais antiga do que supúnhamos.
Até me peguei perguntando se o que conheço dos personagens é exatamente aquilo, se ele não tem outra face ainda não revelada — como Ártemis. Acho que essa é a questão que Sherrilyn Kenyon gosta de explorar: ou ser ou não ser de cada um, ou melhor, o ser e o não ser.
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2 Comentários
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Cunhada... acho que estou me graduando em Filosofia, e não em Psicologia! rs
Leia a série... principalmente o Val. rs
Bjos
"ou ser ou não ser de cada um, ou melhor, o ser e o não ser"
Bem, bem cunhada... to mais perdida do que cego em tiroteio, mas gostei da descrição do Aricles e sua amada justiceira...rs